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Aiuruoca - Notícias
11/09/2014 15h23

Isis Valverde encara sua primeira protagonista de novela

Atriz de Aiuruoca vive grande momento na carreira.

Por Carla Ferreira

 

Iva Oliveira - Desde que apareceu na televisão, em 2006, quando interpretou a misteriosa Ana do Véu, em “Sinhá Moça”, Isis Valverde virou assunto, seja por causa de personagens dramáticas ou mais leves e divertidas. Basta lembrar da Rakelly (2008), de “Beleza Pura”, ou Suellen, de “Avenida Brasil” (2012), passando pelas protagonistas de “O Canto da Sereia” (2013) e “Amores Roubados” (2014).

Porém, mesmo com tantas boas histórias contadas na teledramaturgia, Isis nunca tinha ocupado o papel principal de uma novela. Essa estreia acontece agora, com “Boogie Oogie”, trama na qual ela vive a romântica Sandra.

Na história, a protagonista perde o noivo no dia do casamento e, em seguida, descobre que foi tirada dos seus pais biológicos, ainda na maternidade. Tanta responsabilidade e novidades só deixam a mineira de Aiuruoca ainda mais ansiosa. Mas Isis adianta que a sua “mocinha” não é daquele tipo que só chora: “Ela é um ser humano normal, que tem boa índole, mas passa por altos e baixos. Com isso, sente ódio, rancor e sede de vingança, como todo mundo”. 

Leia a seguir a entrevista completa.

É a primeira vez que você faz um trabalho na TV após o acidente de carro ocorrido no início do ano. Como está se sentindo?

ISIS VALVERDE - Boogie Oogie me recebeu de braços abertos, todo mundo estava muito feliz por eu estar de volta. A novela, na verdade, estava esperando todo mundo chegar. Estou ótima e as gravações estão a mil; é uma loucura. Eu nunca tinha feito uma protagonista de novela. Meus personagens cresceram, mas eu nunca tinha interpretado um papel tão importante desde o início da história.

Como você construiu essa personagem?

ISIS - A Sandra me chamou a atenção pelo fato de ser multifacetada. Ela é uma colcha de retalhos. É uma personagem que você tem que estudar cada cena, cada movimento. Ela tem um drama denso, mas com uma pitada de comédia. Eu construí isso com o Ricardo (Waddington, diretor) aos pouquinhos. Porque eu nunca tinha vivido uma personagem assim, que tem um drama muito intenso, mas também uma leveza. Ela é mocinha, boazinha, mas quer vingança, tem ódio. É um ser humano normal, que tem boa índole, mas passa por altos e baixos. Não é aquela mocinha “pata choca” que leva um tapa na cara e vira o outro lado. Ela enfrenta a vida.

Você se identifica com esse lado da personagem? Enfrenta a vida de frente?

ISIS - Sim, eu também enfrento as coisas. Acho que você tem que encarar, bater de frente com a sua vida. E ela faz isso muito bem, com muita destreza.

Essa é uma personagem diferente de tudo o que você já fez? Como está encarando essas diferenças?

ISIS - É muito diferente pelo fato de ter comédia e drama juntos  Ela também tem um lado frágil que eu não mostrava há muito tempo, desde a Suellen. O próprio diretor pediu para eu descer o tom. Mas, ao mesmo tempo, em outra cena, ela já está encarando quem aparece pela frente. É um personagem que a gente tem que rebolar para conseguir fazer. No começo, eu fiquei meio desesperada. Mas deu tudo certo.

É uma novela que se passa nos anos 1970, que você não viveu. Como foi o mergulho neste período?

ISIS - Fiz uma pesquisa gigante. Fui atrás de músicas, roupas, a política da época. Entrei de cabeça para entender o momento. A mulher também não tinha voz ativa naquela época, dependia do homem para sobreviver. E quando o noivo dela morre, além do homem da vida dela ter ido embora, é como se o futuro fosse também, de uma certa forma. Ela não é afortunada. É uma menina que passa por dificuldades. E tem um sonho, como todo mundo tem.

Hoje, vivemos em uma época completamente diferente. Você se vê passando por algo parecido?

ISIS - Não. Isso hoje não existe. A mulher é muito independente. Temos a nossa voz, uma força dentro da sociedade, que é muito bonita de se ver.

É uma novela que tem a disco music como pano de fundo. Como é a sua relação com a dança?

ISIS - Eu adoro. Acho que dançar liberta o espírito da gente. Quando estou triste, a primeira coisa que faço é colocar uma música e dançar. Quando a gente mexe o corpo, a cabeça para um pouco de funcionar. Eu gostode chegar em casa, apagar a luz do banheiro e colocar uma musiquinha para relaxar e dançar.

Ter usado vestido de noiva na novela despertou em você o desejo por um casamento tradicional?

ISIS - Claro que eu penso em usar vestido de noiva e segurar buquê. Que mulher não pensa? Mas não quero nada muito tradicional. Quero um casamento no jardim de uma casa ou à beira-mar. É como ser mãe. Eu tenho vontade, mas acho que ainda falta muito tempo para isso.

Como está a sua vida? Está namorando?

ISIS - Estou sozinha, solteira, focada no trabalho. Agora, não tenho tempo para nada. Vida de protagonista.Está uma correria.

 

Estadão Conteúdo

 

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