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Cruzília
31/07/2018 14h51

37º Festival de Música de Cruzília foi um sucesso

Evento tradicional e histórico acontece no município desde a década de 70

Foto: Shows animaram o público durante os três dias de festa

Aconteceu entre os dias 27,28 e 29 de julho, a 37ª edição do Festival de Música, em Cruzília, no Sul de Minas.


O festival, que já se tornou uma tradição para a cidade, reuniu músicos de Minas Gerais e de todo o país. As apresentações aconteceram na Praça Monsenhor João Câncio.


O evento artístico tem como objetivo revelar talentos da música popular brasileira dando oportunidades aos novos e experientes cantores e compositores de várias partes do Brasil de expor seus trabalhos.


Foram 30 apresentações das músicas selecionadas, divididas nos três dias de festas.


Na sexta-feira (28), 20 cantores se apresentaram e 10 cantaram no sábado (29). Dos 30, 15 foram selecionados para a final, que aconteceu no domingo (30).


Além das apresentações das canções concorrentes, ao longo do Festival, tiveram grandes shows com as bandas Orelha de Pau, 14 Bis e Trio Zé Virgílio.


A canção vencedora desse ano foi a “Malungos”, uma composição de Carlos Gomes, interpretada por Jéssica Stephens e Carlos Gomes. Os vencedores são da cidade de Praia Grande, em São Paulo.


O segundo lugar foi para a música “Seja menino ou menina”, de Manoel Gandra e Valter Lages, interpretada por Júnior Almeida, da cidade de Formiga (MG). Terceiro lugar foi para “Minha história”, de Anderson Martins e Silvia, interpretada por Anderson, da cidade de Andradas (MG). Quarto lugar ficou com a música “Uma canção de amor aos homens”, de César Augusto e Hélder Maciel, cantada por Nani Barros, da cidade de Cruzília (MG). E o quinto lugar foi para a canção “Pedras Gerais”, de Gustavo Bequadro e Arley Bequadro, interpretada por eles, da cidade de Belo Horizonte (MG).


O prêmio de melhor arranjo foi para a música “Marinheiro de Areia”, de André dos Santos e Sérgio Ricardo, interpretada por Elisangela Theophilo, da cidade de Três Pontas, Minas Gerais.


Melhor composição local foi para a música “Limite”, composta pelos cruzilienses André Mercier e Marcos Orfeu, que a interpretou.


Melhor intérprete foi para Alessandra Crispin, com a canção “Presente”, de Juiz de Fora (MG). E, melhor comunicação foi para Ana Sucha, com a música “Bagatelas”, da cidade do Rio de Janeiro (RJ).


Durante os dias do evento o Museu Nacional Mangalarga Marchador, que fica na Praça da Matriz de Cruzília recebeu a exposição “O Festival dos Festivais”, um acervo do Festival de Música Popular da cidade desde 1972. A exposição contou com fotos, cartazes, folhetos, troféus, textos, vídeos, etc., tudo para rememorar os melhores momentos dos Festivais passados.


O festival foi idealizado por jovens cruzilienses, Adolfo Maurício Pereira, Darlene Bueno e Berenice Maciel Penha, em 1972 e até hoje movimenta e garante ao povo, com criatividade e sentimento, o direito de cantar e tocar. É reconhecido no Sul de Minas como um dos mais tradicionais eventos musicais.


Por toda sua importante tradição histórica, o Festival de Música de Cruzília está registrado como Bem Imaterial junto ao IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).


O Festival é organizado pela Prefeitura junto da Secretaria Municipal de Cultura, dos Esportes e Turismo.

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