Antonio Pereira Lima nasceu na fazenda do Areão, município de Aiuruoca, em 15/12/1877, e morreu em Encruzilhada, no dia 15/12/1942. Era filho de Evaristo Pereira Lima e Tereza Vitorino de Jesus.
Foi casado com Maria da Conceição Pereira Lima, com quem teve os filhos: Zilda, c.c. Antônio, Anita, c.c. Augusto, Cornélio, c.c. Maria da Conceição, Ciro, c.c. Edith, Tereza, c.c. Pedro Florêncio, José, c.c. Maria Orozina, Moacir, c.c. Tereza, Expedito, c.c. Luciana, Maria de Jesus, c.c. Geraldo, Sebastião, c.c. Guadalupe e Aparecida, c.c. João Armando.
Antônio era muito querido pelos amigos moradores da Encruzilhada. Muito religioso, não perdia as missas e fazia muita caridade. Estava sempre preocupado com os problemas e dificuldades dos outros. Puxava madeira, milho, sem cobrar nada, pois para ele não custava tempo nem dinheiro o que fazia para ajudar ou agradar aos mais necessitados.
Homem bravo, porém bondoso, fazia o que podia fazer para o povo; não pensava duas vezes. Consta que ele construiu sozinho a estrada ligando a fazenda do Olaria, onde morava (hoje pertence ao Nelo), a Cruzília, de onde segue para São Tomé. Aconselharam-no a colocar cadeado na porteira que construiu nessa estrada, mas ele não quis saber do conselho, pois abrira a estrada não só pensando nele, mas em todos aqueles que quisessem ir para a Encruzilhada e vir de lá. Seu gesto trouxe benefício para a sua comunidade.
Antônio tinha um engenho onde fabricava rapadura, afamada em toda a região. Seus descendentes honram sua memória e os cruzilienses reconhecem que ele foi um “braço direito” para seus conterrâneos.
Fonte: Dicionário das Ruas de Cruzília, org. por Nádia Junqueira Maciel Ferreira