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Economia
15/08/2018 13h30

Aversão a risco pressiona Bolsas da Europa, que monitoram Turquia e Itália

A escalada das tensões na Turquia pressionou os mercados acionários da Europa, que encerraram em forte queda o pregão desta quarta-feira, 15, dando sequência a um movimento de aversão a risco global. O índice pan-europeu Stoxx-600 recuou 1,50%, para 379,17 pontos, no menor nível desde 2 de julho.

As bolsas europeias foram impactadas pelo anúncio de tarifas de retaliação da Turquia sobre US$ 533 milhões em produtos dos Estados Unidos, que trouxe de volta ao foco dos investidores as preocupações com o comércio global.

O cenário negativo ganhou força depois que um tribunal turco rejeitou um recurso que pedia a libertação do pastor Andrew Brunson, pivô das recentes disputas comerciais entre Turquia e EUA, detido no país euro-asiático em meio à repressão durante uma tentativa de golpe militar.

Porta-voz da presidência turca, Ibrahim Kalin afirmou que o governo do presidente Donald Trump leva a relação entre Washington e Ancara perto de um "ponto de ruptura por causa da detenção do pastor americano".

Com isso, na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 registrou queda de 1,49%, para 7.497,87 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 1,82%, aos 5.305,22 pontos, e o DAX, de Frankfurt, caiu 1,58%, para 12.163,01 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 perdeu 1,26%, aos 9.386,80 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, recuou 1,59%, para 5.417,05 pontos.

Investidores seguem monitorando o cenário político na Itália, em meio às incertezas sobre a discussão orçamentária e temores sobre a sustentabilidade das contas do país. Diante disso, o rendimento do bônus de 10 anos do governo (BTPs) avançou para 3,165%, ante 3,041% no fim da tarde de terça. Devido a um feriado local, a Bolsa de Milão não operou nesta quarta-feira.

Em um dia de poucos indicadores no Velho Continente, agentes acompanharam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido, que subiu 2,5% em julho ante igual mês do ano passado, ganhando força em relação ao avanço de 2,4% observado em junho, segundo dados publicados nesta quarta pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

Fonte: Estadão Conteúdo
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