13/11/2019 20h40
Bolsas de NY avançam na maioria, com Dow Jones e S&P com recorde de fechamento
As bolsas de Nova York fecharam na maioria em território positivo nesta quarta-feira, com os Ãndices Dow Jones e S&P 500 em patamar recorde de fechamento, apesar de o otimismo ter diminuÃdo no exterior durante a tarde com notÃcias de que as negociações comerciais entre Estados Unidos e China teriam chegado a um impasse.
O Ãndice Dow Jones avançou 0,33%, em 27.783,59 pontos, o Nasdaq teve leve recuo de 0,05%, a 8.482,10 pontos, e o S&P 500 subiu 0,07%, a 3.094,04 pontos.
A abertura dos negócios foi negativa, com os investidores aguardando novidades sobre os desdobramentos da guerra comercial sino-americana, mas as bolsas viraram para o positivo no inÃcio da tarde e bateram máximas em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos.
O banqueiro central disse que inflação e juros baixos são o "novo normal" neste momento no mundo e que os EUA podem operar com desemprego muito abaixo do que se esperava, mas mencionou a desaceleração global.
Na avaliação da economista-chefe do Stifel, Lindsey Piegza, a fala de Powell indicou que o Fed "está disposto e apto a fornecer mais estÃmulos, mas fará isso com relutância".
Já no meio da tarde, a Dow Jones Newswires noticiou que as conversas entre a China e os Estados Unidos para fechar a chamada "fase 1" do acordo comercial enfrentam um impasse em torno de compras agrÃcolas. Segundo fontes ouvidas pela agência, Pequim evita fechar um acordo que possa beneficiar apenas Washington. Na terça, o presidente americano, Donald Trump, havia dito que a Pequim estava "começando a fazer grandes compras" de produtos agrÃcolas americanos.
Entre as ações em destaque, Apple avançou 0,96%, apoiando o Nasdaq. Os bancos, por outro lado, tiveram sessão negativa, com Goldman Sachs (-0,49%), JPMorgan (-0,53%) e Citigroup (-1,55%).
Já entre os setores, o subÃndice de serviços de concessionárias do S&P500 liderou os ganhos (+1,47), seguido pelo do setor imobiliário (+1,07) e o do setor de consumo básico (+0,86%).
Fonte: Estadão Conteúdo