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Economia
21/11/2019 20h20

Bolsas de NY caem com cautela sobre acordo EUA-China e notícias conflitantes

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, dia de cautela dos investidores quanto a um acordo comercial entre Estados Unidos e China. Notícias divergentes sobre as negociações sino-americanas reduziram o apetite por risco, derrubando o mercado acionário.

O índice Dow Jones terminou em queda de 0,20%, aos 27.766,29 pontos. O S&P 500 recuou 0,16%, aos 3.103,54 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,24%, para 8.506,21 pontos.

As ações de tecnologia foram as mais afetadas no pregão. A Apple encerrou o dia em queda de 0,45% e os papéis da Microsoft desvalorizaram 0,09%. Alphabet (Google) teve perdas de 0,13%.

Os investidores ainda digeriam a informação da Reuters, divulgada na quarta-feira, de que a "fase 1" do acordo sino-americano poderia ficar mesmo para 2020, quando receberam a informação de que o vice-primeiro-ministro chinês Liu He convidou negociadores americanos para uma nova rodada de tratativas presenciais.

As bolsas em Nova York oscilaram entre altas e quedas no período da manhã, mas acabaram se firmando no vermelho diante da falta de sinais claros sobre o andamento do acordo comercial entre as nações.

De acordo com o jornal South China Morning Post, Pequim aguarda um posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o projeto de lei aprovado no Congresso americano, que manifestou apoio aos protestos em Hong Kong. Um eventual endosso do republicano poderia se tornar uma nova barreira para a assinatura do acordo preliminar. Por outro lado, o mesmo jornal chinês afirmou que poderia haver ao menos retirada de tarifas previstas para 15 de dezembro entre as partes.

Segundo o BBH, o apetite ao risco dos investidores foi atingido após o Senado dos EUA aprovar, por unanimidade, a lei em apoio aos manifestantes em Hong Kong, com ameaças de retaliação contra a China. "Como esperávamos ver (uma nova etapa do conflito EUA-China), o Congresso dos EUA provavelmente se tornará uma fonte maior de volatilidade nas relações bilaterais", avalia a instituição financeira.

Fonte: Estadão Conteúdo
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