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Economia
15/08/2017 17h06

Juros futuros voltam a fechar estáveis no aguardo das medidas fiscais

Os juros futuros voltaram a fechar a sessão regular perto da estabilidade, refletindo, essencialmente, o compasso de espera pelas medidas fiscais, entre elas uma possível revisão das metas para 2017 e 2018. O anúncio vem sendo postergado desde quinta-feira, era esperado para a segunda-feira, 14, depois para esta terça-feira, 15, e, na mais recente atualização do governo, será feito na quarta-feira, 16, às 10 horas.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (228.925 contratos) fechou estável em 8,06% e a taxa do DI para janeiro de 2020 (109.020 contratos) passou de 8,81% para 8,80%. O DI para janeiro de 2021 (214.235 contratos) encerrou em 9,38%, de 9,39%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (40.435 contratos) caiu de 9,99% para 9,97%.

Embora tenham fechado perto dos ajustes, as taxas subiram e caíram ao longo do dia ao sabor do noticiário e agenda de indicadores. Abriram em alta, reagindo aos dados do varejo doméstico acima do esperado e também ao avanço do dólar ante o real. Segundo o IBGE, as vendas no varejo restrito subiram 1,20% em junho ante maio. O indicador ficou no teto das estimativas dos analistas. Mas a alta dos juros perdeu força ainda pela manhã, assim como o dólar passou a cair.

Também colaborou para aliviar a curva, segundo profissionais da renda fixa, a entrevista do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, à imprensa estrangeira. Ele reforçou que a autoridade monetária comunicou que está avaliando a possibilidade de manter o ritmo de queda de 1 ponto da Selic, desde que as condições permaneçam as mesmas. Ainda, defendeu a importância da aprovação de reformas - "Nós olhamos o longo prazo e todas as reformas afetam" - afirmou que o "crucial" para a TLP é o longo prazo.

Quanto ao fiscal, o mercado continua acompanhando o vaivém de números em relação ao que pode vir a serem as novas metas. O governo ainda prepara o novo texto sobre o Refis e faz últimos cálculos de receitas extraordinárias. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, prometeu para a quarta-feira o anúncio, descartou o aumento de impostos e rechaçou metas que se aproximem de um déficit de R$ 170 bilhões. Segundo apurou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) entre as medidas avaliadas, o governo estuda alterar a forma de tributação dos fundos exclusivos fechados de investimento.

Fonte: Estadão Conteúdo
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