08:48hs
Sexta Feira, 29 de Março de 2024

Leia nossas últimas edições

Leia agora o Correio do Papagaio - Edição 1836
Economia
24/07/2017 16h51

Juros: taxas de curto prazo encerram com viés de baixa à espera do corte na Selic

Os juros futuros encerraram a sessão perto dos ajustes da última sexta-feira, 21, com viés de baixa nos vencimentos mais curtos. Os vértices mais longos, que exibiam viés de alta na manhã desta segunda-feira, 24, zeraram o ligeiro avanço à tarde e fecharam estáveis, na medida em que o dólar também perdeu força ante várias moedas - por sua vez, influenciado pelos ganhos mais firmes dos preços do petróleo.

No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 estava em 8,520% (93.195 contratos), ante 8,535% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (144.680 contratos) encerrou estável em 8,40%. O DI para janeiro de 2021 (97.275 contratos) terminou com taxa de 9,45%, de 9,44%.

A sessão foi de poucos negócios e oscilação restrita de taxas, em linha com a agenda fraca de indicadores, a ausência de destaques no noticiário e com o recesso no Congresso Nacional, o que tem deixado de produzir fatos novos na política desde a semana passada.

O mercado também reduz o ritmo na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, 26, que, segundo as apostas majoritárias, deve cortar a atual Selic de 10,25% em 1 ponto porcentual. A parte curta da curva é considerada com prêmios bem ajustados para esta aposta.

Entre as instituições que preveem redução desta magnitude, está o BTG Pactual, que revisou sua expectativa para taxa básica no final do ano. De acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira, o banco reviu sua estimativa para a Selic de 8,5% para 8% no fim de 2017.

No exterior, os investidores também estão em compasso de espera, mas pela decisão do Federal Reserve, na quarta-feira. As expectativas giram em torno de sinais sobre o ritmo do processo de aperto monetário nos Estados Unidos e o grau de saúde da economia americana, diante da possível mudança de avaliação do banco central do país sobre a fraca inflação, classificada anteriormente como transitória.

Por volta das 16h30 desta segunda-feira, os rendimentos dos Treasuries mais longos mostravam leve avanço, para 2,252% na T-Note de dez anos, e o dólar passavam por uma realização generalizada de lucros ante outras moedas após o recuo visto na semana passada. O movimento, no entanto, era contido pelos ganhos de mais de 1% dos preços do petróleo. No Brasil, o dólar avançava 0,13% ante o real, aos R$ 3,1466, distanciando-se da máxima de R$ 3,1527 vista pela manhã.

Fonte: Estadão Conteúdo
PUBLICIDADES
SIGA-NOS
CONTATO
Telefone: (35) 99965-4038
E-mail: comercial@correiodopapagaio.com.br
R. Dr. Olavo Gomes Pinto, 61 - Sala 207 - Centro - São Lourenço - MG