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Economia
23/10/2017 14h30

Moody's: Petrobras tem melhor posição que Pemex e Ecopetrol para elevar produção

A Moody's publicou novo relatório, no qual compara as métricas de crédito, o ambiente operacional e as reservas da mexicana Pemex, da colombiana Ecopetrol e da brasileira Petrobras. Segundo a agência, entre as três, a brasileira é a companhia mais bem posicionada para investir e elevar sua produção, com uma base e propriedade de reservas maiores e com tecnologia comprovada para produzir petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Analista da Moody's, Nymia Almeida afirma que as métricas de crédito, a dependência do governo e o ambiente operacional variam muito entre as três companhias estatais. A agência acredita que a Pemex é quem mais provavelmente receberia apoio do governo em caso de necessidade, já que a companhia é uma importante fonte de tributos para o México, sendo responsável pelo equivalente a 12,8% do orçamento mexicano em 2016 e também por ser muito vinculada à agenda do governo. Já a Ecopetrol e a Petrobras têm ações negociadas e possuem interferência muito menor dos governos, diz a agência.

A Moody's diz ainda que a Pemex planeja elevar sua produção com investimentos do setor privado e se beneficiará com leis do setor energético relativamente novas que diminuem a carga tributária para a companhia. A Ecopetrol, por sua vez, tem custos operacionais reduzidos e formou parcerias com empresas maiores do setor de petróleo, enquanto planeja investir em fontes não convencionais para elevar sua produção de petróleo o mais rápido possível. A agência espera que a companhia colombiana enfrente atrasos nessa iniciativa, diante de grandes riscos de execução tecnológica para descobrir e produzir o óleo.

Em termos de métrica de crédito, a Ecopetrol é a mais bem posicionada, mas precisa investir fortemente para substituir reservas, já que a companhia tem produção potencial de apenas 6,7 anos nas reservas atuais, enquanto a Pemex e a Petrobras têm de 7,8 e 10,5 anos, respectivamente, segundo o levantamento da Moody's.

Fonte: Estadão Conteúdo
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