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19/05/2017 10h45

Ameaças depois de denúncias são comuns

Regina (nome fictício), de 26 anos, está em uma casa de acolhida com os dois filhos há 30 dias. Ela veio do Nordeste para o interior de São Paulo em 2014, conheceu um rapaz e passou a morar com ele. A jovem já tinha um filho e teve outro com o novo companheiro. "Primeiro, foram só ameaças. Depois, ele me trancou em casa e, mesmo grávida, me jogou no chão, ameaçando de morte. Pedi ajuda e a Justiça deu medida protetiva", conta, protegida pelo anonimato.

Apesar da medida judicial, o homem voltou a assediá-la e ela, com medo, retomou a relação. "Acreditei nele, mas durou pouco. Ele começou a beber, chegava em casa, xingava, ameaçava e me batia. Disse que, se eu voltasse a mexer com a Justiça, ele punha bandidos atrás de mim."

Muitas mulheres agredidas costumam deixar de fazer a denúncia porque são ameaçadas. E não é raro que as ameaças se concretizem. Foi o que aconteceu em Ipaussu, cidade de 13,6 mil habitantes, na região de Ourinhos, há um mês. Cansada de apanhar, Dayane Gianetty, de 27 anos, deixou o marido, e ele tentou matá-la. Denunciado, Carlos Messias, 24 anos, foi preso e, ao sair da prisão, quatro meses depois, foi atrás da ex e a matou a facadas. Ele ainda passou com o carro sobre o corpo dela.

Em Jundiaí houve um caso semelhante. Em 1.º de fevereiro, Eduardo de Oliveira, de 21 anos, foi preso após perseguir, atropelar e matar sua mulher, Aline Cristina das Neves, de 36. Ela trabalhava como frentista e, cansada das agressões, tinha pedido a separação. Depois de derrubá-la com o carro, ele deu ré e passou sobre o corpo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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