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22/08/2012 11h15

Biocombustível Cientistas do MIT usam micróbio para produzir combustível limpo

Cientistas do MIT usam micróbio para produzir combustível limpo

Bactéria pode vir a consumir carbono do lixo e da poluição para criar álcool.
Manipulação de genes permitiu que micróbio produzisse isobutanol.


Cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na tradução do inglês), nos Estados Unidos, manipularam os genes de uma bactéria para dar a ela a capacidade de produzir um tipo de álcool que pode substituir ou diminuir o uso da gasolina nos automóveis.

Chamado de Ralstonia eutropha, o micróbio é encontrado no solo, de acordo com o estudo divulgado na publicação científica "Applied Microbiology and Biotechnology" ("Microbiologia e Biotecnologia Aplicada", na tradução do inglês).

Quando ocorre redução nas fontes de nutrientes (como nistrato ou fosfato), a Ralstonia eutropha passa a absorver carbono e criar compostos na forma de polímero para estocagem, segundo a pesquisa.

O polímero criado tem características similares ao plástico produzido a partir do petróleo e é chamado algumas vezes de bioplástico. Retirando alguns genes, inibindo a expressão de outros e inserindo um gene de outro organismo no micróbio, os cientistas conseguiram fazer com que a espécie produzisse álcool isobutanol ao invés do polímero.

Poluição

A equipe do MIT está investindo na adaptação da bactéria para que ela possa absorver o dióxido de carbono, um dos gases causadores do aquecimento global, afirma o cientista Christopher Brigham. Com algumas modificações, diz ele no estudo, é possível que o microorganismo use carbono de fontes como resíduos agrícolas e lixo produzido nas cidades.

Atualmente, a fonte de carbono a que os cientistas estão recorrendo para os testes de produção do álcool  pelo microorganismo é a frutose, um tipo de açúcar.

O próximo passo inclui otimizar a produção a partir dos micróbios e conseguir, no futuro, criar "biorreatores" que usem o processo em escala industrial, pondera Brigham. "Mostramos que, em uma cultura contínua [da bactéria], podemos conseguir quantidades significativas de isobutanol", afirmou ele no estudo.

O álcool pode servir como combustível em automóveis ou ser usado em uma mistura com gasolina, de acordo com os pesquisadores.



Fonte: G1

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