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12/09/2012 10h41

Biocombustível Vale e Petrobras Biocombustível estudam parceria em óleo de palma

Vale e Petrobras Biocombustível estudam parceria em óleo de palma

Mineradora tem usina de extração de óleo de palma no Pará.
Petrobras Biocombustível também implanta usina de biodiesel.


A Vale e a Petrobras Biocombustível estudam a possibilidade de formar uma parceria para a produção de óleo de palma e biodiesel no Pará, informou a Petrobras nesta terça-feira (14). A Vale tem uma planta de extração de óleo de palma no município paraense de Moju, e prevê a produção de biodiesel B20 (20% de óleo de palma) para atender a suas operações no Brasil a partir de 2015.

Segundo a Vale, o projeto tem áreas de plantio e uma extratora com capacidade de produzir 25 toneladas por hora de óleo. A mineradora afirmou que vai construir mais uma planta extratora e uma usina de biodiesel no estado.

A Petrobras Biocombustível também está implantando uma usina de biodiesel no Pará, num projeto que consta no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da estatal. O projeto terá capacidade de produzir 230 milhões de litros de biodiesel por ano, para atender à Região Norte do país.

O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, visitou nesta terça-feira (14), a convite do diretor global de Energia da Vale, João Coral, o projeto de Moju.

A Vale e a Petrobras assinaram em abril protocolo de intenções para projetos conjuntos em andamento nas áreas de potássio, fertilizantes nitrogenados, termelétrica, ativos de petróleo, gás e de biodiesel, além de logística.

Vale investiu US$ 500 milhões

A Biopalma da Amazônia SA, empresa da Vale em sociedade com o Grupo MSP, inaugurou nesta terça-feira (26) sua primeira usina extratora de palma (dendê). A usina fica no município de Moju, a 150 km de Belém, no Pará, e é a primeira de duas unidades que serão construídas para extrair o óleo de palma. O investimento do projeto é de US$ 500 milhões, informou a Vale.

O objetivo é atender à demanda de biodiesel para uso de B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na frota de locomotivas, máquinas e equipamentos da Vale no Brasil. O uso do B20 deve reduzir a emissão de gases do efeito estufa da empresa em cerca de 20 milhões de toneladas de CO2 em 25 anos. Além disso, segundo a Vale, dois milhões de CO2 poderão ser sequestrados por meio da plantação da palma.

Desenvolvimento socioeconômico


O Pará é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com atividades que correspondem a 95% da produção nacional. O óleo pode ser usado em diversos setores como cosméticos, produtos farmacêuticos, lubrificantes e alimentos. Segundo a Vale, para o uso de biocombustível, está comprovado que a palma tem a melhor produtividade (tonelada por hectare) entre as oleaginosas. A soja, principal matéria-prima do biodiesel brasileiro, tem produtividade dez vezes menor que a palma e é mais intensiva no uso da terra, explicou a Vale.






Fonte: G1

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