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17/08/2018 20h50

Justiça decreta prisão preventiva do Doutor Bumbum; mãe do médico é libertada

Detido no Rio de Janeiro desde 19 de julho, o médico Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, teve a prisão temporária transformada em preventiva pela Justiça do Rio no último dia 15. A temporária vigorava por 30 dias. A preventiva não tem prazo para terminar. A Justiça também aceitou a denúncia contra ele por homicídio qualificado da bancária Lilian Calixto, que morreu em 15 de julho, após uma operação estética.

A mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, que havia sido presa junto com o filho, teve a prisão temporária revogada e ganhou a liberdade. A namorada do médico, Renata Cirne, e a assistente dele, Rosilene Pereira, já estavam em liberdade.

Todas as três terão que cumprir medidas cautelares como não frequentar a clínica onde foi realizada a operação de Lilian, não se ausentar do Rio de Janeiro e se apresentar mensalmente à Justiça.

As decisões foram da juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Rio. Ela ressaltou a gravidade do caso e afirmou que o réu, em sua conduta profissional, não aparenta ter atenção com a saúde de seus clientes. Segundo a magistrada, a prisão preventiva é necessária para evitar que outros crimes sejam cometidos e garantir a instrução criminal.

"Evidenciado está, portanto, a periculosidade do réu e a possibilidade de continuação da prática criminosa. A liberdade do réu perturbaria a ordem e tranquilidade públicas, fazendo-se imperioso um decreto prisional", escreveu.

Sobre a mãe, a namorada e a assistente do médico, a juíza afirmou: "Considerando a gravidade das condutas imputadas às rés, no sentido de terem auxiliado Denis Furtado, dando-lhe o suporte necessário para realizar procedimentos estéticos mediante a aplicação de substância química em quantidade acima do recomendado e em local impróprio, colaborando para o resultado fatal e criando risco à vida de indeterminado número de pessoas, o acolhimento do pedido ministerial de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão se impõe".

Fonte: Estadão Conteúdo
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