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17/11/2017 18h50

Traslado do corpo de brasileira será pago por empresa em que ela trabalhava

O traslado do corpo de Ivanice Carvalho da Costa, de 36 anos, para o Brasil será custeado pela empresa em que ela trabalhava em Portugal, o Grupo Moiagest, do setor de restauração e alimentação. A brasileira foi morta por engano pela polícia de Lisboa, em Portugal, na madrugada dessa quarta-feira, 15, após ter seu carro confundido durante uma perseguição policial a assaltantes. A informação sobre o pagamento do transporte do corpo da vítima foi confirmada à reportagem por fontes internas que trabalham na área de recursos humanos da empresa portuguesa.

A decisão ocorre após o Itamaraty afirmar, em nota, que "não há previsão orçamentária para traslado ao Brasil, com recursos públicos, de nacionais falecidos no exterior".

Até então, Célia Maria da Silva Nunes, tia da vítima residente em Portugal, cogitava entrar com um processo judicial para que o governo português pagasse o traslado do corpo para Amaporã, no Paraná, onde vive a família de Ivanice.

Sobre o ocorrido, o ministro de Administração Interna de Portugal, Eduardo Cabrita, assegurou que se trata de uma "circunstância infeliz" e destacou que "tudo será esclarecido". Já o Sindicato Nacional da Polícia de Portugal defendeu a ação policial, que culminou em mais de 20 tiros disparados no carro em que estavam Ivanice e um motorista ainda não identificado, namorado da vítima.

"É sempre muito fácil para alguns 'comentadores de bancada' virem criticar as ações policiais sempre que estas correm mal, esquecendo-se sempre que, ao contrário deles, que tiveram todo o tempo do mundo para falar do que muitas vezes desconhecem, os polícias apenas têm segundos para decidirem as ações a tomar", disse o sindicato em comunicado oficial.

Investigação

A ocorrência foi na madrugada desta quarta-feira, quando as autoridades portuguesas de segurança procuravam assaltantes que haviam furtado um caixa eletrônico e fugido em um Seat Leon preto.

Segundo as autoridades portuguesas de segurança, o carro onde estava Ivanice e o namorado - um Renault Megane da mesma cor - "aparentava corresponder às características da viatura suspeita" e o homem que dirigia o veículo desobedeceu à ordem dos policiais de parar e tentou atropelar os agentes.

Ivanice foi baleada no pescoço e morreu antes de chegar ao hospital. Já o motorista foi detido por condução sem habilitação legal, desobediência ao sinal de parar e condução perigosa, segundo informações da polícia. O caso está sendo apurado pelo Ministério Público Distrital.

Fonte: Estadão Conteúdo
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