20/05/2018 17h30
Cuba: autoridades identificam 15 vítimas de acidente aéreo
Autoridades cubanas identificaram os restos mortais de 15 das 110 vÃtimas fatais do acidente com um Boeing 737-200 na sexta-feira na capital do paÃs, Havana. Uma equipe de investigadores locais e estrangeiros se concentrava nas possÃveis causas do desastre e nas condições operacionais da empresa mexicana proprietária do avião, que caiu logo após a decolagem.
Os únicos sobreviventes resgatados na sexta-feira, três passageiras, permaneciam em estado crÃtico na unidade de terapia intensiva do Hospital Calixto GarcÃa, no centro de Havana, enquanto os restos mortais das primeiras vÃtimas identificadas começaram a ser entregues a familiares na cidade de HolguÃn, disseram as autoridades. Cinco crianças estavam entre as 15 vÃtimas identificadas no fim de semana, segundo as autoridades, que informaram ainda que a identificação de todas as vÃtimas pode levar dias.
O Boeing, que seguia para HolguÃn, caiu em um campo e pegou fogo logo após decolar do aeroporto de Havana na sexta-feira. O ministro dos Transportes de Cuba, Adel Yzquierdo, disse que 110 pessoas morreram, dos 113 passageiros e tripulação a bordo.
Autoridades cubanas disseram que, depois de um pedido das autoridades norte-americanas, uma equipe da Boeing entrará na investigação. "Vamos fornecer toda a assistência necessária para que eles possam fazer o seu trabalho", disse o ministro dos Transportes à mÃdia estatal. Investigadores mexicanos já participam da investigação, já que a aeronave, construÃda em 1979, foi alugada pela companhia mexicana AerolÃneas Damojh para a aérea Cubana de Aviación, que tem uma frota antiga e recentemente desativou muitos de seus aviões.
A Damojh era responsável pela manutenção e operação da aeronave, disse Yzquierdo. "Nós alugamos este avião há menos de um mês. Mantemos toda a documentação que mostra que a tripulação estava certificada e pronta", acrescentou. Yzquierdo disse que é comum para a Cubana de Aviación arrendar aeronaves de companhias estrangeiras, em parte porque o embargo dos EUA contra a ilha reduz a capacidade da companhia estatal de comprar aviões. O governo mexicano disse na noite de sábado que vai conduzir uma nova auditoria operacional da companhia aérea para determinar se está cumprindo as regulamentações e coletar informações que possam ajudar na investigação. Fonte: Dow Jones Newswires.
Fonte: Estadão Conteúdo