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Internacional
30/04/2017 20h30

EUA: Chefe de segurança disse que país pagaria por defesa da Coreia do Sul

O chefe de segurança nacional da Casa Branca, General H. R. McMaster, disse ao seu colega sul-coreano que os EUA pagariam por um sistema de defesa contra mísseis projetado para se proteger contra um eventual ataque norte-coreano. No entanto, horas depois o general norte-americano afirmou que os EUA poderiam negociar os custos do sistema, avaliados em aproximadamente US$ 1 bilhão.

As declarações do general McMaster aconteceram dias depois que o presidente Donald Trump defendeu que a Coreia do Sul arcasse com os custos do sistema de defesa. "O que eu disse à nossa contraparte sul-coreana é que até qualquer renegociação, o acordo está válido. Nós vamos cumprir à nossa palavra ",.

As declarações do general ocorreram após um telefonema que durou 35 minutos neste domingo com Kim Kwan-jin, conselheiro sul-coreano de segurança nacional, depois que os EUA se comprometeram com o presidente da Coreia do Sul a pagar pelo sistema anti-mísseis.

Durante esse telefonema, o general McMaster também elogiou a aliança dos EUA com a Coreia do Sul como "a mais sólida" e como a prioridade de Washington na região, dizendo que "os EUA estarão com a República da Coreia 100%".

Em entrevista, Trump afirmou que o sistema é "destinado a proteger a Coreia do Sul. Então, eu digo respeitosamente que eu acho que seria apropriado se eles pagarem por isso". Em outra entrevista, Trump disse: "Nós vamos protegê-los, mas eles devem pagar por isso, e eles entendem isso".

Em entrevista a uma rede de televisão, o general McMaster enfatizou que o cumprimento do acordo não vão contra as palavras anteriores de Trump. "A última coisa que eu faria seria contradizer o presidente dos Estados Unidos", disse, acrescentando: "A questão de qual será o relacionamento em relação ao sistema sul-coreano ainda será objeto de renegociação, no que diz respeito à nossa rede, assim como com todos os nossos parceiros".

O vice-presidente Mike Pence também sugeriu que o governo dos EUA ainda pressionaria a Coreia do Sul em algum momento para financiar o sistema. O jornal sul-coreano Hankyoreh, de esquerda, em um editorial de sábado, classificou a vontade do governo norte-americano de "abusurda".

O general McMaster também chamou o lançamento de mísseis balísticos da Coreia do Norte no sábado, que terminou em fracasso, de "desafio aberto à comunidade internacional". Ele defendeu o aumento da pressão sobre o país durante o telefonema com o chefe de segurança da Coreia do Sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Estadão Conteúdo
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