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Internacional
30/08/2019 18h20

Hezbollah diz ter prova de ataque com drones de Israel ao Líbano

O grupo radical xiita libanês Hezbollah disse nesta sexta-feira, 30, ter evidências de que Israel realizou dois ataques com drone a redutos da milícia em Beirute no domingo, 25. As tensões entre a milícia e os israelenses cresceram nos últimos dias, a poucas semanas de eleições gerais em Israel.

Os restos dos aviões não tripulados foram entregues ao governo libanês para análise. Segundo o Hezbollah, um deles explodiu em um bairro do subúrbio de Beirute por conter explosivos. A imprensa israelense noticiou, no começo da semana, que o local do ataque era usado para produção de mísseis.

Israel vê ajuda do Irã ao Hezbollah

Mais cedo, o Exército israelense acusou o Irã de tentar fabricar, por meio do Hezbollah, mísseis guiados de precisão que podem causar enormes perdas e mortes em Israel.

Segundo o governo israelense, o Hezbollah estava tentando converter foguetes em mísseis de alta precisão, segundo o porta-voz do Exército Jonathan Conricus. Ele ainda disse que o grupo xiita atualmente mantém 130 mil foguetes no Líbano.

Ainda de acordo com os israelense, o Irã tentou de 2013 a 2015 transportar mísseis de seu território para o Líbano, por meio da Síria, mas depois de não conseguir mais fazer isso, os iranianos resolveram converter foguetes em mísseis de alta precisão.

ONU pede calma a Israel e Hezbollah

O Conselho de Segurança da ONU, por sua vez, pediu calma às duas partes, num momento em que o premiê Binyamin Netanyahu se prepara para disputar uma nova eleição.

"As violações ao fim das hostilidades podem levar a um novo conflito com o qual nenhuma parte da região pode arcar", disse a ONU.

Na quarta-feira, o exército libanês disparou contra um avião israelense no sul do Líbano. O presidente libanês, Michel Aun, classificou essa ação como ato de guerra".

Em sua resolução, a ONU pede para todas as partes não pouparem esforços para manter a paz, manterem calma e moderação máximas e evitarem qualquer ação ou retórica que possam comprometer o fim das hostilidades ou desestabilizar a região. (Com agências internacionais)

Fonte: Estadão Conteúdo
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