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Internacional
29/01/2015 15h20

Jordânia exige prova de vida de piloto mantido pelo Estado Islâmico

O governo jordaniano exigiu nesta quinta-feira uma prova do Estado Islâmico de que o piloto jordaniano mantido pelo grupo ainda está vivo, apesar das ameaças postadas na internet, supostamente pelo grupo militante, de que mataria o tenente Muath al-Kaseasbeh a menos que uma iraquiana, integrante da Al-Qaeda e condenada à morte, fosse trocada pelo piloto até o pôr-do-sol no Iraque.

O prazo final passou sem que fosse divulgado o que aconteceu com al-Kaseasbeh e o outro refém, o jornalista japonês Kenji Goto.

A mulher de Goto, Rinko, que vinha se mantendo em silêncio até agora, fez um apelo desesperado pela vida do marido nesta quinta-feira, além de revelar que tem trocado e-mails com o grupo que capturou seu marido.

"Nas últimas 20 horas, os sequestradores me enviaram o que parece ser sua última exigência", disse ela em comunicado. Segundo ela, "se a prisioneira Sajida al-Rishawi não fosse libertada até o pôr-do-sol, o piloto jordaniano seria executado imediatamente".

"Eu imploro aos governos jordaniano e japonês que entendam que os destinos dos dois homens estão em suas mãos", escreveu ela.

Em princípio, a Jordânica havia oferecido trocar al-Rishawi pelo piloto, mas o governo não fez menção a Goto.

Na tarde desta quinta-feira, o porta-voz do governo jordaniano, Mohammed al-Momani, deu a entender que a possível troca estava em espera e que al-Rishawi ainda estava na Jordânia. A mensagem de áudio divulgada pelos militantes na quarta-feira dizia que a troca deveria acontecer na fronteira da Turquia com o Iraque.

"Queremos ver uma prova de vida de que o piloto jordaniano e então podemos conversar sobre a troca entre Sajida al-Rishawi e o jordaniano", disse ele.

A mulher de Goto escreveu que os captores de seu marido entraram em contato com ela pela primeira vez, por e-mail, no dia 2 de dezembro. "Desde então, tem havido troca de e-mails entre mim e o grupo enquanto eu luto para salvar sua vida."

"Meu marido e eu temos duas filhas muito pequenas", disse ela em comunicado. "Nossa menina menor tinha apenas três semanas quando Kenji viajou", acrescentou. "Eu espero que nossa filha mais velha, que tem apenas dois anos, veja seu pai de novo. Quero que as duas cresçam conhecendo o pai. Meu marido é um homem bom e honesto que foi para a Síria para mostrar a situação dos que sofrem." Fonte: Associated Press.

Fonte: Estadão Conteúdo
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