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Internacional
20/05/2017 10h48

OMS elege novo diretor-geral na terça-feira

Um médico britânico, um ex-ministro da Saúde da Etiópia e uma especialista paquistanesa em doenças crônicas são os finalistas na disputa pela liderança da Organização Mundial de Saúde (OMS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que terá sua eleição realizada na próxima terça-feira (23). A posição de diretor-geral da entidade permite a definição de políticas e prioridades médicas em todo o mundo, num momento em que doenças como Ebola, zika e síndrome respiratória aguda grave (Sars) ameaçam a saúde de milhões de pessoas.

Pela primeira vez, o corpo diretivo da OMS, com 194 membros, irá decidir entre três candidatos. Anteriormente, um candidato era escolhido pelo conselho executivo. O voto fechado é considerado o ponto alto da Assembleia Mundial de Saúde, que também determina estratégias para lidar com problemas de saúde no mundo.

Muitos participantes da OMS, inclusive, pressionam por reformas na OMS, após dez anos sob comando da honconguêsa Dra. Margaret Chan, que teve sua gestão manchada pela condução da epidemia de Ebola na África, que em três anos matou 11 mil pessoas na região Oeste do continente.

Assim como critérios médicos, parâmetros políticos também determinarão o voto na terça-feira.
O novo diretor-geral da OMS começa seu mandato de cinco anos em 1º de julho. Confira abaixo o perfil dos candidatos:

David Nabarro é um médico britânico que liderou missões da ONU em algumas das maiores crises de saúde recentemente, incluindo o surto de gripe aviária e o caso da Ebola. Críticos avaliam que sua longa participação na OMS pode torná-lo incapaz de introduzir mudanças mais radicais e necessárias à organização.

Ex-ministro de saúde da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus pode ser o primeiro africano a assumir o posto de diretor-geral da OMS e deve ter um grande suporte de seus vizinhos de continente. Em seu currículo, o candidato é creditado por expandir o sistema de saúde etíope e introduzir iniciativas que reduziram mortes por malária. Ele é o único dos concorrentes que não é médico por formação e foi implicado em alegações de que teria coberto um surto de cólera durante sua administração.

Já Sani Nishtar é uma médica paquistanesa especializada em doenças crônicas e foi ministra de governo responsável por áreas como saúde, ciência e tecnologia da informação. Diferente dos concorrentes, a médica tem pouca experiência com surtos e epidemias. Durante sua campanha, ela divulgou dez medidas em seu plano de ação, incluindo "transparência" e a promessa de que o cargo "não será submetido a interesses especiais". Fonte: Associated Press.

Fonte: Estadão Conteúdo
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