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Internacional
03/11/2019 18h20

Países da Ásia e Oceania concluem negociação sobre pacto comercial

A Tailândia informou que as negociações para um amplo acordo comercial regional apoiado pela China foram concluídas, aproximando os 16 países envolvidos nas negociações da assinatura do pacto. Os países envolvidos estão comprometidos em assinar o acordo no próximo ano, acrescentou.

A Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês) envolve 10 países do Sudeste Asiático e seis outras economias: China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Juntos, eles representam quase metade da população global e cerca de um terço do produto interno bruto do mundo.

"Isso contribuirá significativamente para um sistema de comércio internacional aberto, inclusivo e baseado em regras e para a expansão das cadeias de valor", declarou a Tailândia neste domingo, durante uma em uma cúpula regional realizada na capital Bangcoc.

Os EUA estão sendo representados por uma delegação de nível relativamente baixo nas reuniões multilaterais na Tailândia, que incluem a Cúpula do Leste Asiático. O conselheiro de segurança nacional Robert C. O'Brien e o secretário de Comércio Wilbur Ross estão presentes.

O progresso no RCEP ocorre quase três anos depois que os EUA saíram das negociações para outro grande acordo, chamado Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês). Este acordo excluiu a China e pretendia consolidar a presença econômica dos EUA na região.

O RCEP é menos ambicioso que o TPP, que entrou em vigor em dezembro. O novo pacto inclui disposições sobre comércio de serviços, investimento, resolução de disputas e propriedade intelectual, mas os críticos dizem que é fraco em questões de trabalho, direitos humanos e proteção ambiental.

"Para mim, o RCEP é um lembrete de que o mundo não está esperando os Estados Unidos, mas avançando sem nós", disse Jonathan Hillman, membro sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington. "A política comercial é historicamente uma área de força nos EUA, mas agora é o calcanhar de Aquiles".

As negociações têm sido difíceis em parte devido às preocupações na Índia de que os produtos chineses possam inundar o mercado e as importações de laticínios da Nova Zelândia possam prejudicar os agricultores do país.

Alguns analistas disseram que a incerteza causada pela guerra comercial EUA-China e a desaceleração do crescimento econômico global aumentaram a urgência de um acordo que reduza tarifas e facilite o comércio na região.

Fonte: Dow Jones Newswires

Fonte: Estadão Conteúdo
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