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Opinião
12/01/2018 09h01

Cecy Roriz de Souza

Nossa gente, nosso orgulho

por Teresinha Maria Silveira Villela 

Demósthenes Roriz e Joana Meireles Roriz eram proprietários da Fazenda Buritis, em Paracatu – Minas Gerais, onde criaram seus sete filhos: Demósthenes, Walter, Rita, Joanita (“Beco”), Joaninha, Joaquim Pedro e Cecy.

Cecy nasceu a 12 de dezembro de 1914. Quis o destino que aos dois anos ficasse órfã de mãe e, com os irmãos, fosse criada pelo pai, homem severo e exigente.

Em idade escolar, foi matriculada no Grupo Escolar Afonso Arinos de Melo Franco, escola tradicional de Paracatu, dirigida por alguns anos por seu pai. Fez o Curso Normal, o que lhe proporcionou além de uma boa cultura, o direito de lecionar no grupo escolar, sua primeira escola.

Algum tempo depois foi para o Rio de Janeiro, Prestou vestibular e matriculou-se no Curso de Direito. Era importante, na época, para conseguir um bom emprego fazer o Curso de Datiloscopista; foi este curso que lhe garantiu emprego no Ministério do Trabalho, além de sua competência, cultura e carisma.

Responsável, inteligente, educada, granjeou amizade e respeito de colegas e superiores. Dedicou-se com esmero ao trabalho, tendo optado em deixar a Faculdade de Direito, que lhe tomava muito tempo.

Certa vez, a conselho de seu médico, veio para merecido descanso a São Lourenço. Deixou a cidade maravilhosa, o noivo e o trabalho, e, acompanhada de sua irmã Joanita e de seu cunhado Demósthenes Rodrigues chegaram a 15 de agosto de 1947, hospedando-se no Hotel São Lourenço, cujos proprietários eram o Sr. João Noronha e D. Benedita Noronha.

Sua permanência na cidade, além do uso das águas minerais, do descanso, incluiu longos passeios a cavalo pelas cercanias e aos famosos bailes que ocorriam nos cassinos. Conheceu nesta época Vicente de Souza (Celau), rapaz bonito, simpático e dono dos mais belos cavalos de aluguel da cidade.
Vicente vestia-se bem e gostava de freqüentar os bailes. Poucos dias foram suficientes para apaixonarem-se...

Então, a vida de Cecy mudou. Pediu transferência do emprego para São Lourenço, e... Adeus noivado! Quarenta dias após sua chegada a São Lourenço, Cecy e Vicente casaram-se a 25 de setembro de 1947.A cerimônia foi no Hotel São Lourenço, e foram padrinhos da noiva o Dr. José Rafhael Reis e D. Benedita Noronha; Do noivo o Sr. João Noronha.

D. Cecy passou a chefiar o posto local de Fiscalização do Ministério do Trabalho. Tornou-se respeitada por todos e, muitas vezes conseguia resolver questões entre patrões e empregados sem a necessidade de chegarem à justiça.

D. Cecy tem duas filhas: Jane e Tânia. Jane é casada com José Henrique Rodrigues e tem três filhos: Simone, artista plástica; Patrícia, Técnica em Enfermagem e José Henrique, Empresário, casado com Graziele e tem dois filhos: Pedro Henrique e Lívia.Tânia é Médica, muito querida e mãe de João Lucas.

D. Cecy é uma pessoa feliz. Sempre amou a vida e o trabalho que fez. Foi útil à coletividade e granjeou respeito e amizade no trabalho. Viveu uma linda história de amor, só interrompida pelo falecimento de Vicente.

Suas vidas, certamente, podem ser definidas assim:

Nossas vidas, dons divinos,Deus nos deu e nos uniu.

Dela fizemos um hino;

Cantamos! E Deus sorriu!

Falta data de morte!!!!!!

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