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Opinião
17/07/2014 13h55

Copa do Mundo 7 x 1 Oposição/Mídia

Odilon de Mattos Filho

Por Odilon de Mattos Filho  -  Odilondemattos@ig.com.br  -  Andrelândia/MG

 

Muitos, ao lerem este texto, dirão que estamos politizando a discussão sobre a Copa do Mundo de 2014. E estarão corretos! Porém, temos que considerar que foram a mídia e a oposição neolacerdista que deram o pontapé inicial na politização do mundial realizado no Brasil.

Não podemos nos esquecer que antes da Copa do Mundo a oposição raivosa e a imprensa golpista bateram forte, com falsos argumentos de que o evento da FIFA no Brasil seria um total fracasso por incompetência do governo federal. Porém, com o decorrer do tempo os falsos argumentos foram se desfazendo diante da realidade que saltava aos olhos: tudo funcionou dentro da normalidade e o povo brasileiro mostrou ao mundo que é capaz de realizar qualquer evento da magnitude de uma Copa do Mundo.

A única coisa que sobrou nos pérfidos discursos da oposição e da elite branca que “tem a ética dos black blocs”, foram as dantescas e patéticas cenas da abertura e encerramento da Copa do Mundo quando começaram a xingar a Presidenta Dilma descendo ao mais baixo da podridão. Aliás, essa pecha de mal educada essa grei vai carregar por resto de suas vidas.

Terminada a Copa do Mundo faz-se necessário um balanço do que representou esse evento para o Brasil.

Um dos pontos negativos dessa Copa, além das vaias da elite branca, sem dúvida, ficou por conta da mídia e da oposição. Antes e durante esse evento foi fácil constatar como a grande imprensa jogou contra a Copa do Mundo partidarizando a discussão. Tivemos de tudo na imprensa, mas nada se comparou ao esquema montado pela Globo para detonar a imagem do Brasil, teve desde atores palpiteiros até comediantes raivosos e decadentes.

O canal fechado SporTV, por exemplo, preparou um lixo de programa denominado “Extra Ordinários” que teve em seu comando a preconceituosa Maitê Proença, e como convidados humoristas, escritores e jornalistas “vira-latas”, e dentre eles o Escritor gaúcho Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, um dos responsáveis por um dos momentos mais fétidos do programa. Peninha, que quer ser engraçado, mas está longe disso, no dia 19/07 se referindo à produção açucareira dos holandeses no nordeste, acionou a língua e carregado de preconceito disse alto e bom som que o nordeste é uma bosta. 

Nesta mesma linha da matilha de “vira-latas”, o apresentador Luciano Huck foi mais longe e protagonizou também um “show” de canalhice. O apresentador lançou um quadro denominado, “Namorada para gringo”. Nesse programa Luciano vende a falsa ideia de um príncipe encantado estrangeiro, e ao mesmo tempo, fez apologia ao turismo sexual, o que além de vergonhoso, pode caracterizar crime nos termos da Lei 12.015/2009, além de ser um claro confronto com a intensa propaganda do governo para combater esse grande mal que assola o Brasil e o mundo inteiro.

E não nos enganemos, pois, a mídia na sombra do desencanto do povo, vai continuar o seu bombardeio politiqueiro e tentará creditar a derrota do Brasil na conta da Presidenta Dilma.

Já o lado positivo da Copa do Mundo foi o legado para os brasileiros. São inúmeras e importantíssimas obras de infraestrutura, mais de R$ 30 bilhões somados à economia brasileira, geração de mais de 1,0 milhão de empregos, faturamento das micros e pequenas empresas, chegando a mais de R$ 600 milhões, e a demonstração a 1 milhão de turistas de 202 países de nossa hospitalidade, alegria civilidade, o jeito de “ser misturados, tolerantes, sincréticos”, e a comprovação da nossa imensa capacidade de organizar qualquer grandioso evento como a “Copa das Copas” no Brasil. A propósito, segundo pesquisa do Datafolha 83% dos estrangeiros aprovaram a organização da Copa.

Quanto aos pessimistas da oposição e da “mídia nativa” que profetizaram o caos, fica o fracasso de suas previsões e o repúdio da grande massa.

Já com relação à desclassificação da Seleção Brasileira, os motivos são variados: falta de planejamento, aberrações da Lei Pelé, treinadores ultrapassados, falta de trabalho de base, CBF e Clubes sitiados por corruptos, e tantos outros problemas estruturais. Quanto ao vexame do Brasil, especialmente, contra a Alemanha, somente o “Sobrenatural de Almeida” de Nélson Rodrigues para tentar explicar esse inexplicável resultado.

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