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Opinião
05/02/2015 14h58

Das faltas de água, energia e papel higiênico

Stefan Salej

Por Stefan Salej 

 

Desgraça nunca vem sozinha, diz  um provérbio chinês. Enquanto em muitos lugares, e põe nisso muitos, falta simplesmente água para beber, tomar banho e cozinhar, em outros tem enchentes e chuvas castigam e castigam o povo. Mas, além de faltar água na torneira, embora não falte água mineral com ou sem gás para comprar e usar na cozinha e no banho, falta água nós reservatórios das usinas hidroelétricas. E por uma séries de razões de gestão realmente ruim do sistema elétrico liderado pela ELETROBRAS , não é só a falta de água  a culpada pela falta de energia elétrica, mas a incompetência dos dirigentes do sistema.

Seja como for, falta água, falta energia, faltam clientes, faltam empregos, falta crédito  e sobram impostos,  juros altos e pessimismo. Em cada conversa com o empreendedor, que antigamente se chamava comerciante, industrial, dono da oficina, fala-se mais do governo, seja qual for, do que de qualquer outra coisa que compõe o universo empresarial ou ajuda encher o caixa. O caixa com dinheiro e não de água.

Se tem alguma coisa fundamental na época de crise, é enxergar a crise e definir que crise é essa e onde afeta você e sua família. Primeiro, se você é funcionário, não pense que manutenção do seu emprego é só a responsabilidade da empresa e do empregador. Você sabe se negócio vai bem ou mal e pode ajudar a ir melhor. Para começar com diálogo, em vez da transmissão de notícias ou fofocas verdadeiras ou não pela empresa. E se não houver esse diálogo na empresa com os seus colegas e superiores, se você sentir que o barco por falta de soluções está afundando, não espere até último momento para sair, comece a procurar outras alternativas de emprego ou de negócio próprio. Ou seja, planeje para estar bem e não espere para estar mal.

E se for empresário, olhe bem o ambiente em torno de você. Dialogue com seus familiares, mesmo cunhado nessa hora pode ter idéia boa, e principalmente com seus sócios e colaboradores. Em princípio tem mais gente interessada, inclusive seus clientes, em que você vá bem, do que ao contrário. Descanse a cabeça, e raciocine com tranqüilidade para achar soluções. Às vezes, elas estão muito próximas de você, como o queijo que você procura na geladeira e não  consegue enxergar. Aí  vem o filho e mostra onde está. Simples, mais gente sabe mais do que um só.

O mundo de hoje é digital, é de mudanças mais rápidas  do que aceitamos. Às vezes, precisa-se mudar de lugar, achar outro lugar para fazer negócio. Aliás, nada de novo. Os fazendeiros de Minas desbravaram o Mato Grosso, os gaúchos, a Amazônia. Com um clique você muda a informação e muda de lugar. Aliás, se até na novela estão procurando novos produtos, novos mercados, novos lugares e nova gestão, você parado, esperando milagres, só vai ficar fora do negócio.

E para não esquecer, na Venezuela, falta até papel higiênico e papel de jornal. Portanto poderia estar pior.!

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