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Opinião
16/02/2017 08h52

De Desempregada a Bilionária!

Gilclér Regina

O ano era 1990 e Joanne Rowling estava em um trem, viajando entre a cidade inglesa de Manchester e a capital Londres, exatamente para a estação ferroviária de King’s Cross.

Durante o trajeto de quatro horas, as ideias sobre a história de um jovem bruxo de cabelos negros, óculos redondos e sobrenome Potter tomaram sua atenção. Ela começou a rabiscar o que se tornaria a saga literária infanto-juvenil com adaptação para o cinema mais lucrativa da história.
Nos quatro anos seguintes, Rowling elaborou uma complexa história envolvendo criaturas mágicas, mitologias, mas principalmente histórias de amizade e amor.

A hoje riquíssima e reconhecida autora, entretanto, não percorreu um caminho fácil até a publicação do seu primeiro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, exatamente há 27 anos.

No fim de 1994, ela era uma mãe solteira que morava em Edimburgo, na Escócia e dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico e não via nenhuma perspectiva financeira.

Seus dias eram dedicados aos afazeres domésticos e cuidados com a filha recém-nascida, que quando dormia era arrastada pela mãe em um carrinho para o café mais próximo, onde ela se dedicava por horas e horas às aventuras e dramas de Harry Potter - muitos dos quais refletiam momentos específicos da sua vida igualmente bagunçada.

Com o manuscrito em mãos, Joanne o enviou para um agente literário que o devolveu com uma educada carta de recusa. Sorte de Christopher Little, que acreditou no potencial da autora e ofereceu o manuscrito à editora Bloomsbury, que sugeriu o uso de iniciais em vez do nome da autora, por acreditar que os garotos teriam preconceito com uma autora mulher.

Harry Potter chegaria às livrarias inglesas há quase vinte anos atrás, mais precisamente em 26 de junho de 1997, sob autoria de J. K. Rowling.
Com o adiantamento recebido da editora, J. K. Rowling, que dava aulas de francês para se sustentar, pode enfim se dedicar exclusivamente à literatura.
Todos os seus livros viraram best-sellers, com mais de 600 milhões de cópias vendidas e traduzidos para 68 idiomas em mais de 200 países.
O sucesso dos seus livros a transformou de desempregada e bilionária, em 2004. Sua fortuna era estimada pela Forbes em 1 bilhão de dólares, colocando-a financeiramente a frente até da Rainha Elizabeth II, que tinha uma fortuna pessoal estimada em 660 milhões de dólares.

Além do dinheiro que ganha com os livros, Rowling ainda recebe royalties pela venda dos diversos produtos com o tema da saga, principalmente graças ao sucesso da franquia dos livros no cinema.

Apesar de bilionária, ela não perdeu seu ar pacato e simples, sendo que uma de suas primeiras extravagâncias foi a compra de uma mansão do século XIX, na Escócia.

Hoje, Rowling dedica-se à ajuda de causas humanitárias e escreve de novas histórias, e à educação dos filhos do seu casamento com o médico Neil Murray.

Uma história que deve servir de inspiração, incentivo e motivação àqueles que por muitas vezes tem as portas fechadas mas que devem perseverar para buscar escrever sua própria história.

Um forte abraço e esteja com Deus!

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