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Opinião
08/01/2015 09h36

E o vaso sanitário “explodiu”!

José Luiz Ayres

O Episódio o qual será descrito é baseado numa narrativa de um amigo durante uma excursão a Caldas Novas, onde segundo ele, ocorreu de maneira bem estranha a tal credibilidade que o caso em si desenvolveu-se.

“Partindo do Rio de Janeiro” pela madrugada, lá ia o ônibus estrada afora repleto de turistas, envolvidos em total descontração e alegria a deixá-los desprovidos de qualquer preocupação, comandados por simpático e atencioso guia a tornar o ambiente bem agradável. Já com inúmeras horas de viagem, com o final de tarde se avizinhando, ao atingirem a divisa com Goiás, de súbito o ônibus reduziu a velocidade, o que causou apreensão. Não demorou, entrou num posto de abastecimento e parou, com os motoristas a saltarem. Chamado o guia, que desceu do veículo, que logo a seguir retornou, dizendo que houve um probleminha e que se quisessem, poderiam descer a se utilizar da lanchonete, pois o reparo demandaria de um tempo. No que a maioria se aproveitou a esticar as pernas.

Com o tempo passando e a luminosidade do dia se escasseando, um dos motoristas subiu ao ônibus a se utilizar do rádio de bordo a solicitar apoio, tendo em vista que o reparo a ser executado requer algumas horas, inclusive com troca de peça. A sugestão era que viesse um veículo de apoio a conduzir os passageiros até a próxima cidade a 20 km, visando o pernoite enquanto fosse efetivado os reparos pelo auto socorro da empresa. O que executado após a chegada dos veículos 01h30min depois, já em plena noite.

Ao chegarem á cidade, o guia indicou os dois hotéis, já que havia outros além daqueles apresentados que houvessem condições de hospedarem o grupo.

Procedida a ás indicações, com as escolhas das acomodações efetuadas de forma ordeira foi passado pelo guia, que assim que o ônibus chegasse pela madrugada, que todos estivessem a postos, pois partiríamos de imediato. Recomendava que não desarrumassem as malas e se possível apenas recostassem as camas a evitar contratempos e demoras.

Por volta de 4 horas, o guia foi a cada hotel comunicar aos porteiros que a partida dar-se-ia em 30 minutos. E assim foi feito com os ocupantes da excursão. Com a contagem sendo procedida no local determinado ao embarque, de repente um dos porteiros espavorido se chega procurando pelo guia, a anunciar que um senhor estava bem ferido necessitando de socorros urgentes. Correndo ao hotel, o preocupado guia ao chegar ao quarto do cidadão ferido, depara-se com o quadro patético ao ver o homem sobre a cama a gemer, com sua mulher apavorada a aplicar toalhas molhadas sobre a genitália do desafortunado marido. Segundo se soube, que tudo se deveu porque ao utilizar-se do vaso sanitário o mesmo “explodiu”! Boquiaberto, o guia não podia crer como isso veio a ocorrer. Foi-lhe dito pela mulher, que ela ao se erguer da cama e se dirigir ao toalete, no que levantou a tampa do vaso se deparou com 3 horrendas baratas. Assustada, pegou no quarto a bomba de flite. Mas como estava vazia, se valeu da lata do inseticida despejando todo conteúdo no vaso e fechando-o. Seu marido ao levantar, encaminhou-se ao toalete e, mesmo avisado, não se incomodou e sentou-se. Só que ao acender o maldito cigarro, jogou o fósforo no vaso, possivelmente ainda aceso e deu no que deu, com a viagem interrompida por um episódio inacreditável!

Moral da História: Nada na vida é impossível de acontecer quando se abusa do possível.

Ah... Esses turistas inconsequentes quando abusam da sorte dando as costas ao azar e se veem bem complicados, são na verdade muito pitorescos a nos proporcionar instantes, mesmo preocupantes, como ao episódio específico, um tanto hilariante.

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