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Política
24/06/2018 17h42

Abstenção deve superar votos válidos em 2º turno da eleição suplementar no TO

Como ocorreu no primeiro turno, quando os dois primeiros candidatos ao governo do Tocantins somaram 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil, no segundo turno da eleição suplementar, realizado neste domingo, 24, não deve ser diferente. A abstenção deve chegar a 50%, segundo previsão das equipes dos candidatos, o presidente da Assembleia Legislativa e governador interino Mauro Carlesse (PHS) e o senador Vicentinho Alves (PR).

Quinze urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral, segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). O novo governador fica no cargo até 31 de dezembro, quando assumirá o mandatário a ser eleito em outubro.

A eleição suplementar no Tocantins foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), depois que a corte cassou o mandato do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Claudia Lelis (PV), por uso de caixa dois no pleito de 2014. De acordo com a minirreforma eleitoral de 2015, no impedimento de titular e vice do Executivo estadual ou municipal, até seis meses antes do término do mandado, é realizada nova eleição direta.

Já por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de março deste ano, cabe ao TSE determinar novas eleições, mesmo antes de esgotados todos os recursos. Anteriormente, o governador ou prefeito cassado podia permanecer no cargo até o trânsito em julgado de todo o processo.

No caso de Miranda, a cassação, com efeito imediato, ocorreu em 22 de março. Em 6 de abril, ele voltou ao governo, amparado por liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Menos de duas semanas depois, em 19 de abril, teve de deixar o cargo novamente, quando o TSE rejeitou os embargos de declaração interpostos por sua defesa. Miranda recorreu novamente ao STF e, desta vez, em 16 de maio, Gilmar Mendes negou a liminar, mantendo a cassação.

O ex-governador já havia sido cassado em 2009, por abuso de poder econômico e político na eleição de 2006. Em 2010, candidatou-se ao Senado. Eleito, não pôde tomar posse, por estar inelegível. Na época, assumiu o mandato de senador Vicentinho Alves (PR), que, agora, concorre ao mandato tampão de governador do Tocantins.

Fonte: Estadão Conteúdo
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