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Política
12/04/2017 08h36

Aécio fala em 'desmascarar mentiras'

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em nota divulgada nesta terça-feira, 11, afirmou considerar importante o fim do sigilo do conteúdo das delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht. Ele será investigado em cinco inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Na nota, o tucano, candidato a presidente da República derrotado nas eleições de 2014, disse que ele pediu a Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, a quebra dos sigilos e agora "será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta". Aécio será alvo de cinco inquéritos sob a acusação de recebimento de propinas e doações de caixa 2 à empreiteira.
O ministro-relator autorizou a abertura de inquéritos contra seis senadores tucanos, com base nos depoimentos de delatores da Odebrecht.

Além de Aécio, também são alvo José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Ricardo Ferraço (ES) e Dalírio Beber (SC).

Há também um pedido de investigação sobre o tucano Eduardo Amorim (SE) e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pendente de manifestação de Janot para que Fachin decida a respeito.

Os investigados são acusados de recebimento de doações de campanha irregulares e também propina. A Odebrecht, nas delações, afirmou ter atendido a pleitos de políticos em troca de contratos com o setor público.

Bancada

A bancada do PSDB na Câmara também divulgou nota, na qual defende que o País não fique paralisado com a divulgação da lista.
"É fundamental, todavia, que o trabalho das instituições não paralise o País. Há uma agenda de reformas pendente no Congresso e elas são cruciais para a reativação da economia e a geração de emprego", disse a mensagem assinada pelo líder Ricardo Tripoli (SP). "A bancada do PSDB na Câmara reafirma sua confiança na Justiça e nas instituições. O fim do sigilo das investigações permitirá que os citados exerçam plenamente o direito de defesa e que a verdade, enfim, prevaleça", completou a nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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