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Política
17/04/2017 21h51

Na contabilidade da propina da Odebrecht, partidos eram times de futebol

O executivo Luiz Eduardo Rocha Soares, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato uma tabela com os codinomes dos partidos políticos. O delator relatou que deu "apoio" a Benedicto Júnior, o BJ, da Odebrecht Infraestrutura, nas eleições de 2006, 2010 e 2012.

"Conheço o esquema montado para o financiamento ilegal de campanhas", afirmou Luiz Eduardo Rocha Soares em anexo de sua delação enviado à Procuradoria-Geral da República.

O PT era Flamengo e o PSDB, Corinthians. O PSB era o Internacional.

"Posso dizer que o financiamento ilegal funcionava da seguinte forma: a cada eleição se definia como seria operado o caixa, tanto para doações legais, como ilegais, atribuindo apelidos para cada cargo a ser disputado, por exemplo, em eleições para presidente (general), governador (capitão), senador (tenente), deputado federal (sargento), deputado estadual (cabo). Em outra eleição, me recordo, foram atribuídas posições de jogadores de futebol para cada cargo a ser disputado, como centroavante, meia, ponta esquerda, goleiro, etc. O nome dos políticos beneficiados também era substituído por apelidos", detalhou o delator.

VEJA A TABELA COM OS TIMES E PARTIDOS

Sport - PSB
Flamengo - PT
Corinthians - PSDB
Cruzeiro - PP
Vasco - PTB
Palmeiras - PPS
São Paulo - PR
Fluminense - DEM
Atlético Mineiro - PSOL
Bahia - PCdoB
Náutico - PSC
Botafogo - PSD
Santos - PRB
Grêmio - PDT
Internacional - PMDB
Santa Cruz - PROS
Coritiba - PV
Remo - REDE















(Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt)

Fonte: Estadão Conteúdo
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