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Política
11/04/2017 10h20

Sérgio Côrtes tentou acuar delator, diz Lava Jato

A Operação Fatura Exposta, desdobramento da Lava Jato no Rio, afirma que o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes (governo Sérgio Cabral), preso nesta terça-feira, 11, tentou barrar a delação premiada de seu ex-subordinado Cesar Romero. O acordo de colaboração deu base à deflagração da Fatura Exposta.

Ao juiz federal Marcelo Bretas, a Procuradoria da República, no Rio, afirmou. "Sérgio Côrtes está embaraçando as presentes investigações, atuando para constranger o colaborador Cesar Romero a não celebrar acordo de colaboração premiada. Com efeito, a despeito das tentativas de Sérgio Côrtes, o citado acordo de colaboração premiada com César Romero foi firmado no dia 16 de março de 2017 e homologado judicialmente no dia 20 de março de 2017."

Segundo a Lava Jato, no Rio, "antes porém, foi precedido por negociações entre o Ministério Público Federal e o Colaborador que se iniciaram no dia 31 de janeiro de 2017, quando foi assinado Termo de Confidencialidade".

"Dias antes da efetiva assinatura do acordo de colaboração, o colaborador foi procurado em seu escritório pelo ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes que embaraçou as investigações e o curso da negociação da colaboração, quando pediu para que Cesar Romero combinasse com ele, Sérgio Côrtes, temas a serem incluídos em possível acordo", informou o Ministério Público Federal ao juiz Bretas.

"Além da gravação apresentada ao Ministério Público Federal, como prova dos fatos alegados, o colaborador Cesar Romero entregou imagens do circuito interno de vídeo de seu escritório de advocacia que comprovam que Sérgio Côrtes esteve, de fato, no local para embaraçar o acordo de colaboração que estava sendo entabulado com o Ministério Público Federal."

A investigação deflagrada nesta terça-feira mira em fraudes no fornecimento de próteses ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). A PF informou que Sérgio Côrtes e os dois empresários serão indiciados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Estadão Conteúdo
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