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Regional
29/04/2017 09h28

Em dia de Paralisação Nacional, população vai às ruas em São Lourenço

A concentração ocorreu na Praça Brasil; manifestantes se dirigiram também ao INSS

População ocupa Aveina Dom Pedro II, no centro da cidade

Ao menos 1.500 pessoas participaram da greve geral contra as propostas do governo das reformas trabalhista e da Previdência no último dia 28, em São Lourenço. Servidores públicos e privados de diversas áreas cruzaram os braços. Ainda assim, muitos comércios da cidade permaneceram de portas abertas durante todo o dia.

Escolas das redes pública e privada do município aderiram ao movimento. Algumas instituições de ensino chegaram a enviar aos pais de alunos cartas de aviso sobre a adesão ao movimento. A prefeitura e a Câmara Municipal interromperam as atividades de seus setores a partir do meio-dia. 

A manifestação teve início às 16h e os manifestantes se concentraram na Praça Brasil, região central da cidade. Crianças, jovens, adultos e idosos se uniram a favor do manifesto. Vários profissionais e estudantes de outras cidades da região também participaram da mobilização. Com bandeiras erguidas e cartazes nas mãos, os cidadãos diziam palavras de ordem como “Fora Temer”, “Vem para a rua já se quiser aposentar” e “Você aí parado também é explorado”.

A passeata teve duração de, pelo menos, uma hora. Os manifestantes saíram da Praça Brasil, passando pela Avenida Comendador Costa e retornando pela Avenida Dom Pedro II. A professora e mãe de duas meninas, Marcela Lima de Freitas, apoiou a causa e destaca a importância de participar de movimentos como este. “Estou lutando pelo direito que é de todos. Infelizmente não são todas as pessoas que participam das manifestações. Acho fundamental envolver minhas filhas, porque elas estão aprendendo na prática o que é cidadania. Assim como educação, cidadania também vem do berço”.

No Brasil, o ato foi organizado pelas principais forças sindicais. Em São Lourenço, estiveram presentes, entre outras associações, a CUT (Central Única dos Trabalhadores); SINETH (Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade); professores do IFMG, de Carmo de Minas (Instituto Federal de Minas Gerais); SINDPOL (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais) e representantes de partidos políticos.

Já o Diretor Financeiro do SINETH de São Lourenço, Ivo Ângelo, afirma que os trabalhadores não se calarão frente às propostas do Governo Federal. “A reforma da Previdência não afeta uma área específica de atuação, mas todos os trabalhadores das mais diversas categorias. Se essas propostas foram aprovadas como o governo quer, o brasileiro não irá se aposentar. Essa é uma PEC da morte. A nossa visão é que deveria haver uma audiência onde fosse possível a população manifestar suas opiniões e debater esta tese”.

Confusão INSS

Integrantes da CUT se dirigiram para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do munícipio pouco antes da manifestação começar, na Praça Brasil. O grupo, formado por cerca de 20 pessoas, pretendia entrar no prédio como forma de protesto. Policiais Militares foram chamados e impediram a permanência dos ativistas dentro do local.  

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