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Regional
26/05/2016 16h19

Projeto de lei para redução de salários dos políticos é rejeitado, em Andrelândia

Votado no dia 17 de maio, projeto de iniciativa popular que pedia redução dos subsídios políticos não passou na casa legislativa

Vereadores discutem redução de salários - Foto: Geraldo Vilger

O projeto de lei de iniciativa popular que tinha por objetivo a redução dos subsídios dos vereadores, prefeito e vice-prefeito foi rejeitado pelo poder legislativo. O projeto foi protocolado no dia 2 de maio e votado na sessão do dia 17 do mesmo mês.
Se fosse aprovado, os vereadores passariam a receber o subsídio de R$ 900 dos 2.569,57. O prefeito passaria a receber R$ 12 mil com a redução de 20%. O vice-prefeito teria uma redução de 50% e passaria a receber R$ 2,5 mil. Aproximadamente 9% dos eleitores assinaram o projeto de lei.
De acordo com o líder do movimento, David Juarez, não houve nenhum voto a favor da redução dos subsídios, apenas uma abstenção e um parlamentar que não justificou o voto. “Foi uma sessão deprimente. Tivemos todos os tipos de justificativas. Uma vereadora alegou que a redução foi muito rigorosa, mas um dos veredores poderia ter proposto uma emenda para reajustar mais um pouco”, disse.
Geraldo Vilger é morador de Andrelândia e seu sentimento foi de indignação e impotência. “Isso não há como reverter. Estou contando com o apoio de uma juventude revolucionária e estamos preparando um projeto de transparência independente que irá fiscalizar e publicar tudo o que a Câmara e a Prefeitura fizer na próxima gestão”, disse.
O presidente da Câmara Municipal de Andrelândia, Cláudio Luiz Pereira, afirma que o projeto tramitou dentro da legalidade na casa legislativa. “A gente tem que aceitar a decisão dos demais vereadores de uma forma democrática, o que não pode haver é imposição. A rejeição desse projeto ocorreu de uma forma natural, assim como acontece com vários outros projetos”, disse o vereador.
A mobilização da população para assinatura e propositura do projeto de lei ocorreu após os vereadores votarem o aumento dos próprios subsídios após voltarem do recesso em fevereiro deste ano. O aumento foi de 10,71%, fixado no IPCA de 2015, aprovado em caráter de urgência e sem a apreciação da Comissão de Orçamento da Câmara.

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