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Além do trabalho realizado nas ruas, na mídia e junto aos moradores, onde a conscientização é o principal foco, a Secretaria de Saúde trabalha também com tecnologias específicas que ajudam a identificar e combater o mosquito transmissor da dengue.
Todos os dias, o profissional do controle de endemias, Vanderci de Paula, que foi treinado na Gerência Regional de Saúde de Varginha, realiza testes com larvas coletadas no trabalho de campo dos Agentes do combate à Dengue. O objetivo é identificar no laboratório da Policlínica o gênero e espécie das larvas coletadas, para confirmar se elas são ou não do mosquito Aedes Aegypti.
O resultado já foi positivo em 68 ocasiões em diversos bairros de São Lourenço somente nas duas primeiras semanas de janeiro. “Depois de coletada, a larva é colocada dentro de um tubo, e levada ao laboratório para que possamos identificar suas características físicas”, explica Vanderci. “Depois desse processo, as larvas são colocadas na lâmina de observação com ajuda de um pincel, e em seguida vão para a análise com microscópios”.
Segundo Vanderci, uma das formas de diferenciar as larvas do Aedes Aegypti das de outros mosquitos é o seu formato. “As larvas do Aedes Aegypti se caracterizam pela presença de um tipo de cílios no oitavo segmento de seu corpo e grandes espinhos em seu prolongamento. Isso fica bem visível no microscópio. Esses detalhes são analisados e assim, podemos diferenciar as espécies”.
A Secretaria de Saúde, com apoio da Vigilância Epidemiológica e Secretaria de Educação está programando uma série de ações de combate. Em 2017, foram recolhidas cerca de 15 toneladas de entulhos que poderiam se tornar foco do mosquito, através dos mutirões realizado em alguns bairros da cidade e que terão continuidade este ano.
No próximo dia 27 de janeiro haverá um grande mutirão no bairro N.S. de Lourdes para recolhimento de entulhos, e também uma blitz educativa no Centro da cidade. A programação será divulgada em breve.
