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Domigo, 19 de Maio de 2024
São Vicente de Minas
30/10/2014 15h55

Personagens que fazem parte da nossa história - Paulo Guimarães

Paulo Guimarães, deixou um grande legado e muitas saudades em São Vicente de Minas.

Por Claudia Guimarães

Paulo Guimarães nasceu em 7 de setembro de 1933, na cidade de São Vicente de Minas. Era filho de Gabriel Custódio Guimarães e Josefina do Carmo Godinho.

Estudou em São Vicente de Minas no Grupo Escolar Visconde de Arantes e na Escola Estadual Jose Bonifácio.

Em 23 de setembro de 1956, casou-se com Zelinda Botelho Guimarães e tiveram 5 filhos: Paulo Junior, Tânia, Cláudia, Cláudio e Paula.
Foi um ótimo marido e companheiro para todos os momentos. Viveu sua vida para a família, passando pelo cuidado que tinha com seus pais, irmãos, sobrinhos e, especialmente, com sua esposa e filhos. Nunca mediu esforços para o conforto físico e afetivo da família. Sempre estava fazendo alguma coisa ou consertando algo. Além de trabalhos corriqueiros, como troca de lâmpadas, gás, pequenos consertos domésticos, ida a açougues, hortifrútis; indo à padaria buscar o leite e tomando conta da fervura, encontrava tempo para lavar alguma louça.

Sempre fazia os cafés, temperava as carnes (como era gostoso o seu tempero, sempre à base de um vinho tinto ...), assava e cuidava dos seus lombos, pernis, perus e leitoas e estava disposto a algo mais. Foi um pai exemplar e muito presente na educação dos filhos.

Era muito católico e um homem de muita fé. Quando não gostava de algum assunto, principalmente aqueles que colocavam em dúvida condutas e pessoas, se calava. Nunca foi de colocar “lenha na fogueira”. Muitas vezes até tossia para nos informar que estávamos indo além dos limites. Era amigo de todos e o que mais gostava é quando lhe pediam para fazer algo. Tinha muito prazer em poder ajudar as pessoas. Adorava ficar sentado na praça conversando com os amigos.

Chegou a morar em Volta Redonda, mas foi por um período curto. Logo voltou para sua terra natal.

Trabalhou no Banco Real e tinha também uma loja de tecidos e confecções. Como bancário e comerciante estava diretamente muito envolvido com as pessoas naquilo que desempenhava; por outro lado, também era uma pessoa extremamente comunicativa e conversava com todos. Com todos os tipos de pessoas, do mais simples ao mais abastado. Detentor de um humor característico estava sempre com trocadilhos e piadinhas irreverentes. Com aquela calma e tranquilidade, sem pressa, ganhava as pessoas naquilo que o ser humano tem como maior carência: a atenção. Estava igualmente sempre disposto a ajudar e a colaborar. Nas mínimas coisas tinha o prazer em ser solidário. Negão faceiro, sempre bem vestido e alinhado. Sempre passava suas camisas e calças antes de qualquer evento. E a gente se aproveitava disso: “Pai, passa a minha também?!”.

Até se aposentar era de muito trabalho. Durante o dia trabalhava no Banco e ainda encontrava tempo para abrir a loja à noite, nos sábados e domingo pela manhã, quando não viajava para São Paulo em finais de semana para compras de produtos para a loja. Tinha uma vida tranquila de interior, trabalhando, criando os filhos, cuidando dos pais enquanto vivos, tendo suas diversões tão comuns em São Vicente, como pescar, bater balaio em lagoas, ir ao campo de futebol aos domingos que haviam jogos, passeios com a família e participação na vida comunitária, como eventos sociais e práticas religiosas.

Faleceu em São Vicente de Minas no dia 14 de janeiro 2013, em sua terra natal. Deixou um legado de bondade, amor à família, aos amigos e, principalmente, à vida.

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