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Domigo, 26 de Maio de 2024
São Vicente de Minas
26/09/2013 10h17

Personagens que fazem parte da Nossa História - Dona Sinhá Salgado

Dona Sinhá Salgado construiu uma bela história na cidade de São Vicente de Minas.

Filha de Domingos Marçal de Abreu e de Maria Hygina da Silva, Maria das Dores carinhosamente chamada e conhecida como Dona Sinhá  nasceu em 17 de setembro de 1917. Primogênita, numa família de 13 irmãos, foi criada na Fazendo do Pinhão, então distrito de Cajuru. Dona Sinhá passou a adolescência na Fazenda do Tramela e estudou em São João Del Rey, no Grupo Escolar João dos Santos, período em que morou no pensionato da Professora Celina Viegas. Aos 24 anos Dona Sinhá se casou com Antônio Ribeiro Salgado Júnior, em 2 de setembro de 1942, continuando a morar no Tramela. Depois se mudou para a Fazenda Roça Grande, em Vitória. Em seguida foi para a Fazenda Sesmaria, onde nasceram seus dois primeiros filhos: Salgadinho e Ieda. Depois foi a vez do Tatú, sua fazenda preferida e onde nasceram os demais filhos: Devanir, Zélia, Alaide, Tião, Nair, Helena, Arlete e Rogério. A próxima moradia foi na Fazenda da Laje, onde nasceu o caçula, Roberto.

Finalmente mudou-se para São Vicente de Minas em 1965, mas ainda por bons anos se dividiu entre São Vicente e a Fazenda do Revirado, acompanhando o esposo que todo ano levava o gado para lá no início das chuvas.

Dona Sinhá, uma mulher que, ao longo dos anos, teve na caridade e no amor ao próximo uma de suas virtudes. Sua dedicação à comunidade de São Vicente é um exemplo de vida, assim como todos os outros momentos. Tinha sempre nos lábios uma palavra amiga, sempre nas mãos um gesto de afeto para com todos, familiares, amigos e, sobretudo, os pequenos, os pobres e os excluídos, sem nenhum preconceito, seguindo o ensinamento de Cristo que disse: “Tudo que fizerdes ao menor de meus irmãos é a mim que o fareis”.

Dona Sinhá gostava de leitura, sem saber que ela mesma escrevia uma linda história a cada dia. Outra de suas predileções eram as plantas no jardim, dedicando especial atenção às flores, sabendo que “resta sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas”.

Fazer crochê também era uma de suas distrações. Ali, sentada, o novelo no colo ou do lado, buscava, com as mãos, as formas de peças que decoram casas de pessoas tão queridas. E como deve ser bom puxar a linha do tempo e ver que tanta coisa foi tecida não só pelas mãos, mas, sobretudo, pelo coração.

No dia 17 de julho de 2013 Dona Sinhá faleceu, deixando uma enorme saudade nos corações de todos os vicencianos e, especialmente, nos 11 filhos, 24 netos, 17 bisnetos, dezenas de sobrinhos e amigos, dos quais já se perdeu a conta.

Boa samaritana, assim foi sua vida, distribuindo os talentos que Deus lhe deu, fazendo-os multiplicar com todos os que a procuravam, cuidando de todos que encontra pelo caminho.

É assim que a vemos, Dona Sinhá: mãe exemplar, mulher batalhadora, exemplo para tantos que acompanharam sua trajetória.

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