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Sindijori - Notícias
13/03/2020 11h44

COLUNA MG - Rede de Notícias do Sindijori MG 09.03.2020

Valadares é campeã de Robótica

Valadares é campeã de Robótica

Alunos integrantes da "Turma do Bob", da Escola Sesi de Governador Valadares conquistaram no domingo, 8, em São Paulo, o 1º lugar geral no Festival Sesi de Robótica, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O desafio de crianças e jovens, entre 9 e 18 anos, era apresentar projetos que ajudem a resolver problemas do dia a dia das cidades. Os estudantes fizeram parte de 168 equipes, que aplicaram em seus robôs os conhecimentos de disciplinas da área de exatas, como matemática, ciências e outras [disciplinas] ligadas à tecnologia. (Diário do Rio Doce - Governador Valadares)

Igreja é interditada

O prédio da Igreja Metodista Central de Uberaba foi interditado pela Defesa Civil. Imóvel de 130 anos fica localizado na rua Moreira César no bairro Fabrício. O local foi condenado por riscos no telhado e na torre do templo. Prédio é tombado pelo Patrimônio Cultural há 16 anos e foi a primeira igreja protestante em Uberaba. O reverendo Paulo Marinho Souto Filho chegou na cidade há 30 dias com o objetivo de ajudar a reverter o quadro da igreja, segundo ele de "todas as formas possíveis e legais para restaurar essa linda capela histórica". (Jornal da Manhã- Uberaba)

Itaúna tem verba do Finisa

O prefeito de Itaúna, Neider Moreira, e o diretor do Saae, Arley Cristiano Silva, assinaram os contratos do Programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento - Finisa, os primeiros firmados com a Caixa Econômica Federal neste programa em 2020. O total de recursos liberados para a cidade foi de R$ 23 milhões, sendo R$ 10 milhões para obras do Saae e R$ 13 milhões para obras de asfaltamento de diversas ruas da cidade. Conforme a assessoria do prefeito, o dinheiro será repassado em até 30 dias pelo Banco Central, o que já autoriza que o município faça as licitações para o encaminhamento das obras. (Folha do Povo - Itaúna)

Saúde faz encontro em Itambacuri

A Regional de Saúde de Teófilo Otoni realizou na semana passada, em Itambacuri, a primeira reunião itinerante da Comissão Intergestores Bipartite (CIB's) do ano. Estiveram presentes o Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Ivan José Santana Figueira, e os representantes de Itambacuri, Campanário, São José do Divino e técnicos da regional de Saúde de Teófilo Otoni. Dentre os assuntos tratados na reunião, o Núcleo de Redes de Atenção à Saúde da Regional de Teófilo Otoni reiterou sobre o novo documento que regulamenta os Centros Estaduais de Atenção Especializada e os seus processos de supervisão. (Diário Tribuna - Teófilo Otoni)

Biblioteca recebe audiolivros

A Biblioteca Pública de Varginha passou a contar a partir desta semana com 32 audiolivros recebidos da Fundação Dorina Nowill. Todos já estão disponíveis para empréstimo em CD e trazem obras bastante variadas para todas as idades, algumas delas best-sellers mundiais da atualidade. Os audiolivros trazem conteúdos de livros narrados por contadores de história profissionais e alguns contam com mais de uma voz, efeitos e trilha sonora, que ajudam a criar um universo imaginário na cabeça de quem ouve a história. Além da praticidade, esse modelo de livro aproxima o conhecimento de pessoas com deficiência visual ou disléxicas. (Correio do Sul- Varginha)

Plano de descaracterização é iniciado

A Vale vai iniciar, em março, o plano de descaracterização da barragem Doutor, da Mina Timbopeba, em Ouro Preto, localizada a 40km da sede da cidade. Para garantir a segurança durante a fase de execução das obras, os órgãos de defesa civil estadual e municipal, com o apoio da Vale, vão realocar, temporariamente, as famílias residentes à jusante da estrutura, em Antônio Pereira. Essas pessoas vão ser encaminhadas para hotéis da região e, posteriormente, para moradias temporárias conforme as suas escolhas. A barragem Doutor está em nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração, que não exige evacuação da população à jusante, e não recebe rejeitos desde março de 2019. (Jornal Ponto Final- Mariana)

Barragem com 74% de armazenamento

A Cemig informou em nota que, na última terça-feira, 3, houve aumento do vertimento na Pequena Central Hidrelétrica de Cajuru, em Divinópolis, para um patamar de liberação total de 240 m³/s. Esses valores permanecem abaixo do limiar de inundação. O reservatório está com o armazenamento de aproximadamente 74%, se mantendo estável. A tendência é que o reservatório permaneça nesse patamar e as vazões abaixo do limite de inundação. Vale destacar que, na última segunda-feira, 2, houve uma chuva de grande intensidade na região, produzindo efeitos em Divinópolis e no rio Itapecerica, que deságua após a barragem de Cajuru. (Portal Agora- Divinópolis)

Projeto proíbe queima de fogos

Estava previsto para ser  votado pela Câmara de Uberlândia na sessão desta quinta-feira, 5, o projeto que proíbe a soltura de fogos de artifício com efeitos sonoros. A proposta é de autoria do vereador Paulo César-PC e propõe alteração no Código Municipal de Posturas de Uberlândia.  A atual legislação municipal proibia a queima em vias e espaços públicos como ruas e praças. Se a nova lei for aprovada, ela passa a proibir a queima de fogos com estourou ou estampidos em qualquer lugar da extensão territorial do município. O projeto deve ser apreciado pelos vereadores com uma emenda assinada em conjunto a alguns vereadores. (Diário de Uberlândia)  

Agenda urgente

Flávio Roscoe é presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG)

Depois de muitas décadas de crises incontáveis, o Brasil nunca esteve tão perto de retomar os caminhos do crescimento econômico e social de forma consistente, firme e duradoura. As conquistas dos últimos anos, começando com a lei do teto dos gastos públicos e a reforma trabalhista, ainda no governo Temer, e as notáveis reformas do primeiro ano do governo Bolsonaro, das quais a da previdência é o símbolo mais emblemático, devolveram à sociedade a confiança perdida em razão de erros e equívocos que, desde 2008, empurraram o país para a maior e mais prolongada recessão de sua história.

É preciso seguir em frente, com a consciência de que há ameaças reais no horizonte do curtíssimo prazo e de que elas precisam ser enfrentadas com coragem e determinação. Evidência clara disso é o fraco desempenho da economia brasileira, mesmo após sua saída da recessão no final de 2016. O crescimento abaixo do PIB potencial foi, mais uma vez confirmado pelo IBGE em 2019, ficando em 1,1%. Embora fundamental, a reforma da previdência foi apenas a primeira de uma longa série de mudanças revolucionárias que não pode ser interrompida sob pena de colocar em risco as conquistas já alcançadas.

Além das reformas tributária e administrativa, também estão na pauta da sociedade brasileira - e do Congresso Nacional -iniciativas estratégicas e de crucial importância: a PEC Emergencial (institui gatilhos para impedir o aumento desmesurado da dívida pública, incluindo autorização de redução da jornada de trabalho e de salários de servidores públicos); a MP do Emprego Verde e Amarelo (institui contrato de trabalho em condições especiais pra atender jovens entre 18 e 29 anos, a partir da desoneração de contribuições previdenciárias a que estão sujeitas as empresas); e a PEC do Pacto Federativo, que objetiva assegurar maior autonomia a estados e municípios, que se encontram virtualmente quebrados e precisam desesperadamente dos R$ 400 bilhões que a PEC se propõe a liberar em até 15 anos).

Em essência - e este é o grande mérito - o foco central de todas estas mudanças revolucionárias é a redução do tamanho de um Estado hipertrofiado, que cresceu desmesuradamente, tornou-se maior que a própria sociedade e que, em vez de servi-la, dela se serve. Hoje, o Estado brasileiro apropria-se de aproximadamente 40% de toda a riqueza produzida pelos brasileiros - 33% de carga tributária e o restante referente ao déficit público anual. O trabalhador entrega ao governo cinco meses de seus salários apenas para pagar impostos.

É essa realidade dramática e deletéria que as mudanças em pauta visam mudar, botando freio em um Estado que gasta muito e, pior, gasta mal. Mais de 70% da arrecadação de impostos ainda são consumidos com a previdência social e gastos com o funcionalismo público. Gastos efetivamente sociais, apresentados à sociedade como vilões do orçamento - saúde, educação e bolsa-família - ficam com a menor parte. O que sobra para investimento, para gerar crescimento econômico, desenvolvimento social e empregos, é muito pouco, quase nada: menos de 1% do PIB.

O exemplo mais emblemático está justamente no sistema tributário nacional e em sua irracional complexidade. Em razão da burocracia absurda, as empresas brasileiras chegam a gastar, em média, até seis vezes mais tempo para cumprir as normas tributárias e trabalhistas que suas concorrentes latino-americanas - 1.958 horas contra 332 horas. A comparação é ainda mais contundente quando feita com empresas de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cuja média é de 161 horas, 12 vezes menos que no Brasil. Outro exemplo é o tsunami de normas tributárias editadas no país: entre outubro de 1988 (promulgação da Constituição) e setembro de 2017 foram editadas 377.556 normas tributárias, o equivalente a aproximadamente 32 por dia, entre federais, estaduais e municipais.

Felizmente, o Brasil está mudando para melhor, graças, sobretudo, ao estágio de maturidade a que chegou a sociedade. Os resultados das últimas eleições, surpreendentes para muitos, mostram que a sociedade brasileira entendeu que o Estado não é um fim que se exaure em si mesmo - existe para concretizar objetivos e aspirações da população, das famílias e dos cidadãos.

Neste momento, portanto, o presidente Bolsonaro e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal - Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre - podem ter a certeza de contar com o apoio da sociedade para aprovar as reformas tributária e administrativa - e, também, a MP do Emprego Verde-Amarelo e a PEC Emergencial. Têm, igualmente, o apoio da sociedade para enfrentar lobbies corporativistas, fisiológicos e populistas, que trabalham ferozmente para inviabilizar as reformas de que o Brasil tanto precisa.

Em contrapartida, o que a sociedade espera é que Executivo, Legislativo e Judiciário entendam que o que está em pauta são os reais e legítimos interesses do Brasil e dos brasileiros. Preservada a necessária e constitucional independência entre eles, devem e precisam trabalhar unidos na formulação de propostas consensuais que melhor atendam ao país. O protagonismo é do Brasil e da sociedade brasileira.

 

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