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08/05/2015 09h50

Banda mexicana Maná vive entre paixões, rock e a reforma migratória

Uma cama em chamas no meio do deserto estampa a capa do novo disco da trupe mexicana Maná, certamente banda de rock mais bem-sucedida do México, dentro e fora do país de origem. É o amor, que tanto povoou as canções cantadas por Fernando "Fher" Olvera desde o álbum de estreia, lançado há quase trinta anos. "É a representação de como o amor pode queimar e machucar. Tem muita paixão. A cama representa o amor e o fogo é a paixão. O amor é ótimo, é bom tê-lo, e não importa se ele te queimar, valeu a pena", explica o vocalista do grupo de 55 anos.

A ideia da capa de Cama Incendiada nasceu de uma experiência própria de Fher. Ao viver uma paixão intensa nos dois últimos anos e, em 2015, chegar ao divórcio. "Isso, a canção Cama Incendiada e a capa do disco, representam a minha vida nos últimos anos", diz. "Você também pode pensar na cama como uma representação da vida. A cama é onde você nasce ou é concebido, é onde você mesmo se reproduz na vida adulta. É na cama onde você morre."

A banda mexicana é uma das atrações da primeira edição norte-americana do Rock in Rio, realizada em Las Vegas, nos dois próximos fins de semana. A banda integra a seleção do "fim de semana do rock", nos dias 8 e 9 deste mês, ao lado de No Doubt, Metallica e Linkin Park, e ocupa um lugar de destaque no palco principal do evento. O grupo foi um dos mais pedidos de acordo com as pesquisas realizadas pela organização do festival.

Fher conta aproveitará a nova turnê pelos Estados Unidos para divulgar suas ideias com relação a reforma migratória promovida pelo governo norte-americano em busca de legalizar os imigrantes ilegais no país. Para isso, ele contará com a canção Somos Más Americanos, uma regravação do grupo Los Tigres Del Norte, cujo timing parece perfeito. "Somos todos deste continente, a América. É uma forma de dizer aos gringos: 'Não me trate mal, estou aqui para trabalhar, dividir'", conta. "É curioso, porque essa terra (Estados Unidos), é criada por imigrantes. Foi o que eu disse pessoalmente ao (presidente Barak) Obama." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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