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05/12/2014 11h10

Novo teatro de SP eleva patamar de tecnologia cênica

Em abril de 2015, será inaugurado na Marginal do Rio Pinheiros, em terreno que existia contíguo à antiga Daslu, o mais novo teatro de São Paulo, um monolito de 8 mil m² que parecerá flutuar na avenida. O truque para o efeito de "levitação" será uma base espelhada nas laterais do edifício.

O teatro polivalente poderá ser usado para diversos fins, de espetáculos de conformação elisabetana a desfiles de moda. Poderá abrigar do teatro físico de um Fura dels Baus a musicais da Broadway. Erguido a um custo de R$ 100 milhões, o novo espaço formará um complexo com o shopping e os edifícios corporativos da área, com os quais se comunica pelo térreo e estacionamentos, e já se antecipa como um dos mais modernos da cidade.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo visitou a obra, em estágio avançado, na tarde de quinta-feira, 4. Inspirado principalmente na Casa da Criatividade de São João da Madeira (em Portugal), o projeto é do escritório Eskew+Dumez+Ripple (EDR), de Steve Dumez e Mark Ripple, baseados em New Orleans.

Com um palco com boca de cena de 14 metros de altura (nos padrões dos teatros Municipal do Rio e de São Paulo, superior à maioria dos teatros da capital), tem capacidade entre 1.200 e 1.700 espectadores. Essa plateia modular é possibilitada pelo uso de poltronas retráteis - são 299 cadeiras que são recolhíveis em "gavetas", liberando o espaço para outros usos, além de outras 135 cadeiras que podem ser abaixadas.

O tablado do palco é revestido de madeira freijó, e a área técnica é uma das mais amplas do País - possui 5 camarins (os dois maiores com um jardim de inverno entre eles), cozinha, fosso de orquestra para 150 músicos. O teatro é dotado de 56 varas de cenografia motorizadas para o trabalho de movimentação de objetos de cena, com capacidade para erguer até 750 kg por m².

O isolamento acústico, que atravessa três pisos, é garantido por duas paredes de alvenaria "ensanduichando" placas acústicas feitas de fibra longa de madeira quimicamente tratada (o que a torna incombustível e imputrescível, misturada com cimento e prensada).

Em janeiro, já será entregue a plateia do teatro. A obra é da WTorre, a mesma empresa que construiu a arena multiúso Allianz Parque. Rogério Dezembro, da WTorre Entretenimento, disse que a ideia era construir um novo marco arquitetônico na cidade. O Banco Santander fechou um contrato de naming rights por 12 anos com a proprietária, e dará nome ao teatro.

Fonte: Estadão Conteúdo
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