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Variedades
01/10/2015 09h09

Roteirista de séries de sucesso dá aula no Rio

A ampliação das formas de exibição de audiovisual nos EUA, com o advento do streaming (como Netflix e Amazon), não facilitou a vida dos criadores e roteiristas de séries de TV - o produto mais visto pela audiência americana, lado a lado com os jogos de futebol americano e competições de música e dança, como The Voice e Dancing With the Stars.

Se, por um lado, há, sim, maior campo de trabalho, por outro, o grau de exigência subiu, levando os autores a uma pressão ainda maior, explicou nesta quarta, 30, a roteirista Kim Newton, de sucessos como The X Files (1993-2002), Cold Case (2003-2010) e Las Vegas (2003-2008).

"Você pensa: agora vai ser mais fácil, porque há tantos lugares para se trabalhar, mas não é assim: cada um quer um produto customizado, uma forma de sobressair, diante de tanta oferta de programação. Você faz a sua proposta e eles perguntam: por que a gente? Em cada apresentação, você tem que fazer ajustes", disse Kim, que veio ao Rio como convidada do RioMarket, evento paralelo ao Festival Internacional de Cinema do Rio aberto nesta quarta, 30, voltado ao mercado audiovisual. Até o dia 8, serão realizadas 40 mesas de debates e 20 workshops e master classes, com roteiristas, diretores, produtores, figuristas e técnicos.

Kim falou sobre sua carreira e deu dicas a jovens roteiristas. "Escrever é reescrever. Se você tem uma boa ideia, escreva. Guarde. Mostre a outras pessoas. Absorva as críticas. Procure um mentor", ensinou, citando a própria conselheira, Ann Donaghue, da série CSI, com quem trabalhou nos anos 1990.

Ela também deu orientações práticas a quem se aventura na rotina de pitchings, as apresentações dos projetos aos donos do capital. "Não leve mais do que 20 minutos; depois disso, as pessoas começam a desviar o olhar. Tem uma história pessoal que a conecte ao tema do programa? Melhor. Seja conciso. Você não precisa saber tudo sobre o seu programa até que paguem a você por isso. Ensaie com amigos, ouça dicas. Uma frase-chave: o texto sempre pode melhorar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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