11/04/2023 21h40
Alckmin se disse 'entusiasta' de sugestão de acordo comercial entre Japão e Mercosul
O presidente em exercÃcio Geraldo Alckmin se reuniu, nesta terça-feira, 11, com empresários brasileiros e japoneses para tratar sobre o estreitamento da relação entre Brasil e Japão. Dentre os temas tratados, foi sugerido um acordo comercial entre Japão e Mercosul. De acordo com nota divulgada pelo governo, Alckmin "se disse entusiasta" da ideia.
O encontro foi com representantes do Grupo de Notáveis (Wise Group) para uma Parceria Econômica Estratégica Brasil-Japão. Do lado brasileiro, a comitiva foi liderada pelo empresário Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, que preside a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e, do lado japonês, por Masami Ijima, conselheiro da Mitsui. Segundo nota divulgada, foi entregue a Alckmin um documento com uma série de sugestões para o estreitamento das relações entre Brasil e Japão.
Com representantes de grandes empresas japonesas, como Nippon Steel, Toyota, Mitsui Group e Japan Bank, o grupo de empresários sugeriu o inÃcio das negociações para um acordo comercial entre Japão e Mercosul. De acordo com a nota, Alckmin "se disse entusiasta do acordo." O vice-presidente também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Outro tema debatido no encontro foi a destinação de investimentos na geração de fontes de energia limpa. "Alckmin destacou o potencial do Brasil para receber investimentos e a vocação do PaÃs na área de energia renovável e em outros setores industriais. Ele lembrou que o presidente Lula está comprometido com a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente", publicou a nota.
Ainda de olho no estreitamento da relação entre os paÃses, também foi sugerida a dispensa de visto de turista para entrada de brasileiros e japoneses nos dois paÃses. Segundo o Palácio do Planalto, o presidente em exercÃcio "se mostrou simpático à ideia".
O mesmo documento com as pautas abordadas e sugestões em prol de uma maior proximidade entre os dois paÃses também será entregue ao governo japonês.
Fonte: Estadão Conteúdo