30/09/2015 12h06
Após ônibus apedrejados, clima é tenso no Morro da Providência
O clima é tenso no acesso ao Morro da Providência, onde poucos circulam pelas ruas e vielas, na manhã desta quarta-feira, 30. Moradores que saem para ir ao trabalho afirmam que vão "tentar voltar mais cedo". "O clima está tenso. Vamos esperar a chegada de reforço policial para subir", admitiu um agente.
Em protesto contra a morte do jovem Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, baleado por policiais militares da Unidade de PolÃcia Pacificadora (UPP) da Providência, na região central do Rio, os moradores atiraram pedras contra 12 ônibus que saÃam da garagem da empresa São Silvestre, perto de um dos acessos à comunidade, nesta quarta.
Na empresa, funcionários exibiam pedregulhos encontrados dentro dos veÃculos. Na segunda-feira, 29, dois coletivos já haviam sido alvejados. Um homem morreu, atingido por estilhaços.
Os cinco policiais filmados forjando a cena do crime foram indiciados por fraude processual. Todos eles estão presos administrativamente no Batalhão Prisional. O caso é investigado em Inquérito Policial Militar (IPM) e pela Divisão de HomicÃdios (DH).
Pela manhã, equipes da Corregedoria da PolÃcia se preparavam para realizar perÃcia nas áreas onde teria havido confronto. O enterro de Eduardo Felipe será à s 13h, no Cemitério São João Batista.
Fonte: Estadão Conteúdo