30/09/2015 19h12
Polícia investiga se 'Monstro da Alba' matou a pedido do tráfico
A PolÃcia Civil vai investigar se o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 42 anos, conhecido como o "Monstro da Alba", assassinou suas vÃtimas a pedido de traficantes de drogas. Na terça, 28, o indiciado confessou ter matado e enterrado em sua casa seis usuários de drogas, justificando que enforcou suas vÃtimas porque tinha medo que elas contassem a criminosos que ele não era membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo Jorge Carrasco, delegado da 2ª Seccional, existe a hipótese de que as vÃtimas de Oliveira tenham sido mortas porque deviam dinheiro ao tráfico de drogas. (Não convenceu) Em hipótese nenhuma. É absurda a alegação dele que ele era oposição à s facções, que tinha medo das vÃtimas falarem. Ele matou por motivo torpe", afirmou Carrasco.
A partir desta quinta-feira, 1º, o 35º DP (Jabaquara) vai ter o reforço de um delegado, um escrivão e dois investigadores de polÃcia. A equipe irá ajudar a fazer o perfil das pessoas mortas pelo pintor. Ao todo, sete corpos foram encontrados sob o cômodo em que ele morava. Por enquanto, apenas Carlos Neto Alves de Matos Júnior foi identificado, de 21 anos.
'Casa dos Nóias'
No inÃcio da tarde desta quarta-feira, 30, um trator da Prefeitura começou a derrubar a "Casa dos Nóias", imóvel abandonado na rua do pintor em que Oliveira compartilhava drogas com outros dependentes quÃmicos. Após a limpeza do terreno, peritos irão entrar no local para verificar se corpos foram enterrados no local.
Moradores da região afirmam que, no inÃcio do ano, dezenas de viciados se reuniam no local e que, antes do pintor ser preso, a quantidade de pessoas dentro do local era menor. Eles acreditam que os assassinatos tenham afastado os usuários da casa.
Pouco antes, durante a manhã, a PolÃcia Civil recebeu uma denúncia de que um corpo estaria escondido nas imediações da Favela Alba, em uma casa onde Oliveira prestava serviços como jardineiro. Equipes foram até o local com cães farejadores, mas nada foi encontrado.
Fonte: Estadão Conteúdo