16/05/2015 17h35
Quadrilha tenta roubar avião e mata policial no interior de MT
Uma quadrilha especializada em roubos de aviões no interior de Mato Grosso matou na madrugada deste sábado, 16, o policial federal Mário de Almeida Mattos, de 33 anos. Houve troca de tiros quando o grupo tentava roubar um aparelho de pequeno porte no aeroporto de Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá, norte do Estado. O policial, baleado no tórax, foi levado para o hospital regional daquela cidade, mas não resistiu.
De acordo com a PolÃcia Federal (PF), o grupo chegou ao local por volta da meia-noite em um Volkswagen Saveiro preto e rendeu seis vÃtimas, que ficaram amarradas por mais de uma hora. A PF já monitorava o local. Quando o bando percebeu a presença dos agentes, houve tiroteio.
Na fuga, os criminosos abandonaram o automóvel, que foi encontrado danificado na parte da frente, após se chocar com uma madeira da cerca de arame do local. De manhã, uma equipe de policiais federais chegou ao municÃpio para participar das buscas aos acusados. A polÃcia afirmou acreditar que um deles foi baleado, uma vez que foi achado sangue no caminho em direção à mata para onde os suspeitos fugiram e onde estão concentradas as buscas.
Além dos federais, policiais militares e da Força Tática e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) saÃram da capital mato-grossense para reforçar os trabalhos. O corpo de Mattos será levado num avião da PF para BrasÃlia, após ser liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML). Ele trabalhava há cerca de dois anos na delegacia de Sinop. Era casado e não tinha filhos.
Jato roubado
Há um mês foi roubado um Cesna 206, avaliado em R$ 900 mil. O aparelho foi levado para a BolÃvia numa rota que passa por Rondônia e que é usada para o tráfico de drogas. A PF suspeita que a tentativa desta madrugada tenha sido dos mesmos criminosos. Em 2015, já foram registrados quatro roubos de aeronaves de pequeno porte, além desta tentativa. Algumas delas foram localizadas na BolÃvia. Proprietários têm reclamado da burocracia para recambiá-las para o Brasil.
Fonte: Estadão Conteúdo