29/09/2015 11h57
Sobe para 8 o número de corpos achados na casa do 'Monstro da Alba'
A polÃcia encontrou mais dois corpos na casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, dentro de uma casa em um beco da Favela Alba, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Outros seis corpos já haviam sido encontrados no imóvel. O pintor é suspeito de ter assassinado as oito vÃtimas. As buscas no local continuam nesta terça-feira, 29, com uma equipe do Corpo de Bombeiros, que conta com dois cachorros, um treinado para encontrar e salvar vÃtimas e outro para localizar corpos. A polÃcia suspeita que pode haver novas vÃtimas.
Além dos corpos, foram encontrados ossos humanos no imóvel na segunda-feira, 28: um fêmur, uma tÃbia e um Ãlio. Já haviam sido localizados na casa dois crânios, pele humana e roupas de criança. Também foi apreendido um fogão ensanguentado, mas não há indÃcios, segundo a polÃcia, de canibalismo.
A PolÃcia Civil apura se Oliveira está envolvido no desaparecimento de pelo menos outras cinco pessoas na região. De acordo com os investigadores, uma das vÃtimas que foi encontrada no local já foi identificada e estava desaparecida desde 1º de janeiro. Por isso, a polÃcia acredita que o número de vÃtimas possa ser ainda maior.
O pintor já tinha antecedentes criminais e chegou a ficar preso durante 20 anos por duas condenações por homicÃdio. Segundo moradores da região, Oliveira aparentava ser uma pessoa "normal e tranquila".
Monstro
Para os vizinhos, Oliveira é o "Monstro da Alba". "Ele é um monstro", repetia a aposentada Ednéia Gonçalves, de 64 anos, à s crianças que rodeavam a casa do suspeito. A famÃlia do acusado teve de fugir do local por ameaça de represália dos moradores.
Os pais do pintor estiveram no 35º Distrito Policial (Jabaquara) na tarde de segunda-feira. De acordo com a polÃcia, eles disseram que o filho não morava com eles e que eles nunca iam à casa dele. Eles ainda disseram que não desconfiavam do comportamento do filho. Em nota, a polÃcia informou que o acusado teve a prisão temporária decretada por dez dias e, depois, pedirá sua prisão preventiva.
Fonte: Estadão Conteúdo