11/06/2022 17h30
SP confirma 2º caso de varíola dos macacos; paciente mora no interior
O governo de São Paulo informou neste sábado, 11, ter identificado o segundo caso de varÃola dos macacos no Brasil. O paciente é um homem de 29 anos que viajou recentemente para a Europa e agora está isolado em sua casa, localizada em Vinhedo, no interior do Estado. Na última quinta, 9, a gestão paulista confirmou o primeiro caso da varÃola dos macacos no PaÃs, dessa vez na capital paulista. Um terceiro caso suspeito é monitorado.
O novo caso de varÃola dos macacos confirmado no PaÃs, informou o governo de São Paulo, é considerado importado. Isso porque o paciente viajou para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa.
O resultado positivo da doença, porém, só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque do paciente no Brasil, ocorrido na última quarta-feira, 8.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a Vigilância Epidemiológica de Vinhedo monitora o caso e os contatos próximos do paciente. O acompanhamento é feito em parceria com o governo do Estado.
A confirmação ocorre dias após a identificação do primeiro caso no Brasil, que ocorreu na última quinta. Morador da capital paulista, o paciente é um homem de 41 anos que também viajou para a Europa recentemente. Ele está internado no Instituto de Infectologia EmÃlio Ribas e, segundo o governo, apresenta "boa evolução do quadro clÃnico".
Além dos dois casos confirmados, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a Prefeitura de São Paulo também investigam desde a semana passada o caso suspeito de um outro paciente, uma mulher de 26 anos, também moradora da capital paulista.
O primeiro caso europeu da varÃola dos macacos foi confirmado ainda em 7 de maio, em um indivÃduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a doença é endêmica. Desde então, paÃses como Estados Unidos, Canadá e Austrália confirmaram casos.
A varÃola dos macacos é uma doença viral rara transmitida por contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfÃcies que foram utilizadas pelo doente.
"Não há tratamento especÃfico, mas de forma geral os quadros clÃnicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões", informou o governo do Estado.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Dias após o inÃcio desses sintomas, os pacientes desenvolvem ainda lesões de pele, que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto ou regiões genitais.
Fonte: Estadão Conteúdo