06/01/2016 09h15
SPTrans diz que empresas lucram menos
A gestão Fernando Haddad (PT) argumenta que o crescimento do subsÃdio para os ônibus da cidade não se refletiu no aumento da margem de lucro das empresas de ônibus que operam na capital paulista. Para a Prefeitura, o subsÃdio não é aos empresários, mas aos passageiros, que pagam tarifa mais barata.
Segundo números apresentados pela São Paulo Transporte (SPTrans), o lucro somado de todas as empresas de ônibus, na média de 2014, foi de R$ 81 milhões por mês. Neste ano, diz a empresa, o lucro caiu para R$ 41 milhões. A queda teria sido possÃvel por meio de aditivos aos contratos vigentes, que foram sendo renovados por causa do atraso na licitação para renovação dos contratos de ônibus, e também pela diferença entre o aumento de custos dos empresários, que foi maior do que o acréscimo na tarifa.
A gestão reconhece que as polÃticas tarifárias de passe livre para estudantes e desempregados, além do bilhete único mensal, são a principal causa de aumento do subsÃdio. Admite ainda que essas polÃticas não atraÃram mais usuários para o sistema. Mas afirma que os beneficiários dessas polÃticas, especialmente as famÃlias de alunos da rede pública de educação, passaram a ter menos gastos.
Segundo o diretor da SPTrans, Adauto Farias, "levando o raciocÃnio ao extremo, caso não existisse subsÃdios e cada pessoa tivesse de pagar por sua passagem integral, o valor da tarifa teria de ser de R$ 5,71. Tenho certeza de que, com esse preço, a queda do número de usuários seria menor", afirma. A gestão Haddad, frequentemente, ainda defende aumentar impostos sobre combustÃvel para financiar o transporte público.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo