17/04/2015 13h20
Testemunhas começam a ser ouvidas em reconstituição da morte de menino
Na primeira fase da reconstituição da morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, o delegado titular da Delegacia de HomicÃdios, Rivaldo Barbosa, e a equipe de peritos ouvem testemunhas no local onde o crime ocorreu em 2 de abril, na localidade do Areal. As informações foram repassadas pelo porta-voz da Coordenadoria de PolÃcia Pacificadora, major Marcelo Corbage. A área onde a PolÃcia Civil atua está isolada.
Segundo Corbage, esta primeira fase deve durar duas horas. Depois, serão ouvidos policiais militares que atuaram no dia do crime, entre eles, os dois PMs da Unidade de PolÃcia Pacificadora do Alemão que admitiram ter atirado na ocasião. Ele negou que algum deles tenha admitido o disparo que matou Eduardo.
A reconstituição deve terminar por volta de 20h. Outras duas reproduções simuladas ocorrem simultaneamente no Complexo do Alemão: a de Elizabeth Francisco, de 40 anos, e a do capitão-PM Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, que comandava a UPP de Nova BrasÃlia.
Rivaldo Barbosa afirmou, pouco antes de deixar a Coordenadoria de PolÃcia Pacificadora e se dirigir para a reprodução simulada do menino Eduardo, que vão participar das três reproduções simuladas 120 policiais e oito delegados, além de peritos criminais. O Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e a PolÃcia Militar também integram a ação.
A Corregedoria da PM apresentou os 22 policiais militares envolvidos nos três inquéritos. "A sociedade merece essa resposta. A verdade vai ser estabelecida no tempo certo, da forma técnica, e a justiça vai ser feita", afirmou o corregedor da PM, coronel Victor Yunes.
Fonte: Estadão Conteúdo