A Fundação Guairá tem como órgão deliberativo, administrativo e de controle interno, o Conselho Curador, o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal, os quais aprovaram por unanimidade na Assembleia Extraordinária, em 27 de janeiro de 2012, a implantação do Fundo Patrimonial da Fundação Guairá.
O terceiro setor no Brasil vem acompanhando diversas modificações ocorridas na história política, econômica e social brasileira até os dias de hoje, contribuindo com o despertar de uma sociedade na busca do verdadeiro significado de cidadania.
É vasta a gama de material instrutivo para acompanhamento destas Normas Técnicas, do Novo Código Cível e das alterações nas legislações vigentes em andamento. Entretanto, é em consenso na Fundação Guairá, antecipar determinantes legais, instruindo novas práticas, adotando procedimentos necessários, na busca permanente da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da transparência.
A profissionalização das entidades sociais deve ser entendida em múltiplas dimensões: aprimoramento da qualidade dos seus programas de atendimento; maior capacidade de buscar parcerias e recursos para promover a sua sustentabilidade; aprimoramento de sua competência administrativa e de sua estrutura organizacional.
A relevância e a legitimidade do Terceiro Setor dependem do reconhecimento por parte de diferentes atores da sociedade. Para tanto, é necessário aprimorar sua governança e seu modelo de gestão, articular suas ações no campo com outros atores sociais, medir o impacto de seus diversos projetos e comunicar essas atividades de forma clara a todas as partes interessadas.
Neste contexto de projeção da relevância e da legitimidade, é importante discutir a responsabilidade dos gestores na tomada de decisões sobre o investimento e expansão da Fundação Guairá.
Implantar um Fundo Patrimonial é como implantar um Fundo Municipal, exige responsabilidade solidária, visibilidade de ações e passa a ser um dos princípios éticos básicos da boa governança.
O Fundo Guairá está sendo implantado com sua estrutura mínima, aprovada pelo distinto Conselho, mas capaz de estabelecer rotinas e protocolos, com a responsabilidade de cumprir fielmente seu Estatuto e demais legislações pertinentes.
O Fundo terá uma administração financeira que definirá orçamentos e dotações comuns entre seus pilares, para as despesas de cada ano fiscal, além de um sistema preciso de contabilidade, para possibilitar que as compras e os pagamentos sejam monitorados com absoluta transparência.