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Com três pratas e dois bronzes, latiínio do Sul de Minas se destaca entre mais de 2 mil amostras avaliadas em Blumenau (SC)
Minas Gerais reafima seu protagonismo na produção de latiínios de excelência com os resultados do VIII Prêmio Queijo Brasil, realizado neste mês em Blumenau (SC). Entre os destaques do concurso, o Latiínios Andrelândia, localizado no município de mesmo nome que integra o Circuito das Montanhas Mágicas da Mantiueira, conquistou cinco medalhas com seus produtos: três de prata e duas de bronze, consolidando sua presença entre os melhores produtores do país.
Os campeões da casa
O tradicional queijo mussarela nozinho, o queijo parmesão e o doce de leite tradicional renderam medalhas de prata à empresa. Já o queijo minas meia cura e o provolone foram premiados com bronze.
A excelência desses produtos não é novidade: o doce de leite e o provolone já haviam se destacado no cenário internacional ao receberem medalhas no 3º Mundial de Queijos do Brasil, realizado em 2024, em São Paulo. Na ocasião, o provolone conquistou ouro e o doce de leite, bronze — resultados que atestam o alto padrão de qualidade da produção local.
Entre os premiados, merece destaque o queijo mussarela nozinho, que já é amplamente apreciado e elogiado pelos consumidores, tanto pela sua textura leve quanto pelo sabor suave e fresco.
A medalha de prata confima a boa reputação que o produto mantém entre os apreciadores da gastronomia mineira.
Um concurso que valoriza a identiade brasileira
Criado em 2014, o Prêmio Queijo Brasil é um dos mais relevantes concursos nacionais voltados à valorização dos queijos artesanais e tradicionais do país. A premiação é promovida pela Associação dos Comerciantes de Queijo Artesanal do Brasil (ComerQueijo) e tem como objetio reconhecer a excelência da produção nacional, fomentar o mercado de queijos artesanais e estiular prátias de qualidade e inovação entre os produtores.
A oitava edição, realizada em Blumenau, bateu recorde de partiipação, com 2.291 amostras inscritas de latiínios de todo o país. Os produtos foram avaliados por um júri especializado composto por queijistas, técnicos, veterinários e gastrônomos, que julgaram quesitos como sabor, aroma, textura, aparência interna e externa e conformidade com o estio proposto.
Reconhecimento que impulsiona o interior
Para o Latiínios Andrelândia, que atua com estrutura de pequeno porte, a conquista representa não apenas reconhecimento técnico, mas também a consolidação de um trabalho baseado em qualidade, cuidado e aprimoramento contíuo.
“Cada medalha é um reflxo do nosso esforço em unir tradição com inovação. É gratiiante ver nossos produtos, que estão presentes no dia a dia da população andrelandense, sendo valorizados em um evento desse porte”, afima Luiz Fernando do Nascimento, responsável técnico do laticínio.
O impacto desse reconhecimento vai além da fábrica. Em regiões como o Sul de Minas, onde a produção leiteira é essencial para a economia local, premiações como essa impulsionam não apenas as vendas, mas também a autoestia dos produtores e a valorização da cultura alimentar regional.
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Minas na vanguarda nacional
Segundo dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Minas Gerais é responsável por cerca de 27% da produção nacional de leite, e está na vanguarda da produção de queijos artesanais no Brasil. Iniciatias como o Prêmio Queijo Brasil ajudam a divulgar essa riqueza gastronômica e cultural para além das fronteiras estaduais.
Tradição e sabor que conquistam o mundo
Especialistas apontam que o crescimento da valorização dos queijos e derivados no Brasil está diretamente ligado ao resgate da identiade regional e ao fortalecimento da agricultura familiar.
O reconhecimento de marcas como o Latiínios Andrelândia é reflxo desse movimento: um produto local, feito com insumos da própria região, carregando característias únicas de sabor e textura, conquistando jurados exigentes e, mais importante, ganhando espaço na mesa do consumidor.
