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28/11/2013 10h01

Municípios da região estão entre os afetados por larva devastadora

Embrapa investiga inseto, que tem capacidade de devastar lavouras.

Pelo menos 13 municípios do Sul de Minas estão entre os afetados pela largarta helicoverpa armígera. Nesta semana, o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência fitossanitária no estado por conta do ataque do inseto. Além de Minas Gerais, os estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso também decretaram situação de emergência. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tenta identificar a larva.

O inseto, que à primeira vista parece inofensivo, é capaz de destruir lavouras inteiras de grãos, tomate, milho e algodão. Ela tem causado muito prejuízo pelo país. Os primeiros ataques foram registrados no Brasil no ano pasasdo. O clima tropical facilita a reprodução da praga. Quando a lagarta chega na fase adulta, ela se transforma em mariposa e pode voar por até mil quilômetros, o que facilita a devastação.

Segundo a Embrapa, o que torna essa praga preocupante para os produtores são os seguintes fatores: alto grau de polifagia, atacando várias espécies de interesse econômico; alta capacidade de dispersão dos indivíduos voadores; alta capacidade de reprodução e sobrevivência, potencial de desenvolvimento de resistência a inseticidas e plasticidade ecológica, ou seja, alta capacidade de adaptação a diferentes ambientes, climas e sistemas de cultivo.

No Sul de Minas, a área afetada pela Helicoverpa armigera e delimitada na medida compreende os seguintes municípios: Boa Esperança, Carmo da Cachoeira, Cássia, Conceição do Rio Verde, Coqueiral, Delfinópolis, Minduri, Santana da Vargem, São Bento Abade, São Vicente de Minas, Três Corações, Três Pontas.

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