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São Lourenço - Notícias
06/02/2014 09h32

Protesto em defesa dos cavalos que trabalham nas charretes de SL

Manifestantes pediram autuação e fiscalização destes animais.

Aconteceu neste último sábado, dia 1º de fevereiro, uma passeata que chamou a atenção dos cidadãos de São Lourenço e turistas para o sofrimento e maus tratos aos cavalos que trabalham nas charretes da cidade.

Os manifestantes pediram autuação e fiscalização destes animais, alegando que os mesmos ficam por horas tomando sol, transportam passageiros além do permitido e passam sede, visto que um cavalo necessita, em média, de 50 litros de água por dia.

A EPTV exibiu a reportagem no sábado à noite no jornal da segunda edição. O evento foi também acompanhado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e agentes de trânsito.

“Tudo começou com a morte daquele cavalo, em junho de 2013, na Dom Pedro II. Nós, protetores e defensores dos animais, resolvemos nos reunir. Tivemos o apoio da população, o movimento cresceu e vamos até o fim. Estamos tirando fotos e registrando todas as irregularidades, inclusive animais que ficam no ponto a partir das 19:00h, que é o horário máximo permitido. Achamos um absurdo, por exemplo, uma charrete percorrer no sol escaldante e no asfalto, levando pessoas até o Kart, que é um pouco mais distante da cidade. As leis já proíbem o uso de animais no circo em alguns estados, mas parece que aqui em São Lourenço acontece o contrário. “Legal é estar na charrete, vendo o cavalo babar e suar de tanto se esforçar e o charreteiro usando o chicote”, relata um dos defensores dos animais, que vão iniciar uma campanha para a conscientização do turista no que diz respeito aos passeios de charretes.

“Os turistas vêm para passear e se distrair, mas não têm conhecimento do “outro lado” do passeio, onde há o sofrimento de um ser que sente dor assim como nós. Quando olharem com compaixão com certeza até nos ajudarão no sentido de fiscalizar.”

Cerca de 4.000 assinaturas foram recolhidas e serão entregues ao Ministério Público e também à Corregedoria do Meio Ambiente em Belo Horizonte.

Três vereadores confirmaram presença na passeata, mas não compareceram.  A única veterinária presente foi a Dra. Fabiane Morilha, defensora e amante dos animais.

Enquanto isso é esperada uma atitude das autoridades do município.

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